É noite de São João,
Música, alegria,
Fogueira no chão,
Mas a única que sinto de verdade é a que acende dentro de mim quando penso em você.
Seu cabelo cor de fogo,
Barba recém feita,
Olhos claros,
Todo engomadinho no estilo caipira com jeito de bom moço,
Mas na verdade é pilantra e finge que engana,
E eu finjo que acredito,
Tô doida pra cair no seu papinho de vez, ou melhor, no seu colo.
Enquanto converso com as minhas amigas vejo você de longe,
Entre tantos rostos,
Bandeirinhas,
Você está lá,
Me fitando,
Não te perco de vista,
Só espero o momento certo de te encontrar.
Quando todos focam nas quadrilhas, despistamos para o corredor perto dos banheiros,
“Que graça com essas trancinhas!”,
“Tive que me caracterizar, né? Mas sei bem que está de olho no meu decote...”,
Ele concorda rindo,
Se aproxima de mim,
Pega na minha cintura,
Eu o encaro sorrindo, sem medo,
Apenas desejo,
Eu sabia que ia rolar,
Ele também,
Ele me beija,
Uma mão emaranhada no meu cabelo,
Outra descendo pelas minhas costas até chegar na bunda,
Me colando no corpo dele,
Cheiro o pescoço dele,
Que perfume delicioso,
O beijo e mordisco,
Volto para a boca,
Daqueles beijos tão intensos que quase fico sem fôlego,
Nem precisa passar muito tempo que já percebo que estou molhada,
Estava tão próxima que sentia o pau dele duro,
Que tesão...
Ele fala que tem sabe de um lugar vazio,
Entramos em um quartinho com uma mesa,
Começamos a nos pegar, agora sem censura,
Ele começa a desabotoar,
Eu termino,
Lambendo cada parte que começa a ficar descoberta,
Até chegar na beira na cueca,
Tiro minha camisa, ele me vira de costas pra tirar o sutiã,
Me abraça pelas costas, apertando meus seios,
Eu suspiro de tesão,
Me encosto,
Ele aproveita e desce uma mão na minha buceta,
Massageia enquanto eu rebolo pra ele,
Que delícia,
Depois de um tempo ele me encosta na parede,
Coloca a mão na minha bunda e pergunta se pode ir, uma rapidinha,
Eu olho pra trás e confirmo mordendo os lábios,
Ele coloca a camisinha,
Massageia meu clítoris com uma mão,
E entra em mim devagar,
Segurando na bunda com a outra mão,
Enquanto isso eu seguro na parede e tento não gemer alto,
Eu rebolo e ele bate na minha bunda,
Seguro ao máximo pra gozar com ele,
Até que enfim gozamos,
Me viro e me envolvo nos braços dele de novo,
Nos beijando lentamente após aquele combo de adrenalina, tesão e prazer,
Gostoso,
Voltamos pra festa como se nada tivesse acontecido.
Escrita sempre foi um refúgio e uma forma de transformar o que penso em realidade, antes em cadernos, hoje na internet como jornalista e redatora. Escrevo porque guardar tudo para mim seria egoísmo. Também faço teatro, mergulho nas músicas, viajo dentro de mim e também fora: sejam lugares, pessoas, histórias ou teorias.
0 Comentários
Deixe seu comentário
Leia Também