Ano novo, novas experiências. Mesmo sabendo que não muda tanta coisa assim de um ano para o outro, levei a sério a parte de vida nova e de realizar mudanças que eu queria pra minha vida, afinal, não custa aproveitar este empurrãozinho, né? Decidi abrir mão das possíveis companhias de virada de ano e optei por aproveitar comigo mesma! Uma praia que gosto, um bom vinho, roupas novinhas, músicas e a minha paz para entrar em 2025 com as vibes que desejo.

Mala, bolsa e um quarto todinho para me esparramar, e o melhor: uma varanda com vista para o mar. Era tudo que pedi o ano inteirinho. Mas o sol está estralando lá fora e tinha que correr para aproveitar o dia, troco de roupa e em poucos minutos já começo a escutar alguns barulhos, baixo o volume da música para entender do que se tratava:

- Ain, mais rápido, me fode... aahhh....

Pelo jeito meus vizinhos estavam animados para a virada também, olho pela varanda e vejo uma janela aberta, uma moça de cabelos encaracolados com um rapaz alto e forte, nus, ela de quatro em cima da cama e ele por trás. Tomo um susto com o quanto dava pra ver e me pergunto “por que não fecharam a janela?”, bom, de fato eu estava em lugar pouco movimentado, provável que só eu teria aquela vista “privilegiada”. Volto no meu foco e enfim, consigo ir para a praia.

Depois de um tempinho de sol resolvo dar um mergulho, não tinha nenhuma opção senão deixar com o casal ao lado, peço licença e só me restava confiar. Olhando de longe, já de dentro do mar, percebo que aquele casal provavelmente eram meus queridos companheiros de janela, começo a rir sozinha e com vergonha da cena que tinha presenciado.

Quando volto eles me chamam pra tomar uma cerveja, e bem, eu não tinha compromisso mesmo. Conversa vai, conversa vem, comento que estava hospedada ao lado deles, percebo o quanto são gatos e que realmente têm uma química que poucos casais possuem, em um momento quase esquecem que eu estava ali e começam a dar uns amassos quentes, a mulher se solta e diz:

- Opa amor, estamos na frente da Pamela, logo vamos pro quarto...

Respondo sem pensar:

- Ah imagina, não me importo. Aliás, vocês têm uma química incrível! – Digo tentando disfarçar que na verdade eu estava ficando molhada de ver aquela cena.

- Obrigado... Na verdade gostamos de sermos vistos, nem nos importaríamos se você aproveitasse a vista da sua varanda...

Dou risada pra disfarçar, e conversando entendo que eles gostavam de ser vistos, por isso não se importavam com as janelas e que eu estava autorizada a observar as cenas picantes que eles performavam... Certo, nunca tinha vivenciado nada do tipo, mas, não dispensava novos prazeres na minha lista de ano novo.

Passo a virada ao lado deles na praia, o que aumenta mais o meu tesão do que estava por vir naquela madrugada... Sento na varanda, que apesar de ser térrea me dá total privacidade, a menos que o querido casal olhe pela janela. Por volta de 2h da manhã o quarto é iluminado a meia-luz, demora um pouco até que o homem deita na cama e a mulher começa chupar o pau dele, e ele controla, puxando o cabelo dela, ele se contorce de prazer, mas a tira antes que goze. Desta vez eles sabiam que eu poderia estar vendo e parece que performam ainda mais, ela coloca o cabelo para o lado e faz movimentos de vai e vem com o pau dele nos seus seios, grandes, que se balançam, tudo aquilo me excita e não resisto levantar o meu vestido e começar a me tocar também.

Ela se apoia na mesinha, com a bunda empinada, quase de quatro, mas um pouco mais alto, enquanto ele pega uma chibata com tirar e passa devagar pela sua bunda, até que começa a dar leves batidas, não dá pra ouvir, mas pelos seus lábios ela parece gemer, me arrepio a cada vez que ele bate. Solta a chibata e começa a apertar a bunda grande dela, massageia a buceta, e em seguida enfia o pau na vagina dela, enquanto uma mão toca a buceta e a outra aperta o seio, a mão dele era tão grande que segurava o seio quase inteiro, aquilo me excitava cada vez mais, levanto, pego um sugador para me ajudar, enquanto aperto meus seios também.

Não demora muito para eles gozarem e eu seguro ao máximo pra gozar junto, eles terminam abraçados com beijos e selinhos na cama, se acariciando e eu bem plena na minha sacada, desfrutando da tranquilidade do meu ano literalmente novo e do primeiro orgasmo de 2025. Se for verdade que o que fizer na virada vai se multiplicar ao decorrer do ano, vem muito prazer por aí, que sorte a minha!

Escrito por :

Aline Cruz

Aline Cruz
Escrita sempre foi um refúgio e uma forma de transformar o que penso em realidade, antes em cadernos, hoje na internet como jornalista e redatora. Escrevo porque guardar tudo para mim seria egoísmo. Também faço teatro, mergulho nas músicas, viajo dentro de mim e também fora: sejam lugares, pessoas, histórias ou teorias.