Lá estava eu, finalmente realizando a minha primeira viagem sozinha pra fora do país, frio na barriga, insegurança? Talvez, mas eu tinha que confiar em mim, em tudo que planejei, e além do mais, essa nem era a primeira vez que eu viajava a sós. A ida foi tranquila, consegui ficar na janela e não tinha nenhuma criança dessa vez no avião. Paz!

Austrália, nem dava pra acreditar que eu estava tão longe assim. Pelo horário que cheguei a única coisa eu podia e conseguia fazer era dormir. De manhã levantei, abri a janela, respirei esse novo ar e horizonte a ser descoberto, estava cheia de energia pra aproveitar cada instante. Me arrumei e fui direto tomar café, lá encontro um homem de cabelo castanho, com barba bem feita, sorriso simpático, jeito de australiano, mas lembro de vê-lo no avião e estava falando em português.

Nos esbarramos na fila do café e ele começa a puxar papo:

- Lembro de ter te visto em algum lugar...

- No avião?

- Nossa, isso mesmo, você ficou na janela, né?

- Sim! Parceiro de viagem!

Dou uma risada de canto, tomo meu café e sigo meu dia. Mas de alguma forma a imagem dele me vem na cabeça vez ou outra durante o dia, “não Gio, você não vai distrair sua cabeça com macho na viagem!”, eu tentava repetir pra mim mesma. Mas 8 ou 80 do jeito que sou... Quando vi já estava de papo com o gato no hall do hotel. Ele parecia super a vontade perto de mim, e o jeito dele divertido fazia com que eu me envolvesse cada vez mais, estava doida pra sentir o sabor do beijo dele...

A conversa vai pro bar do hotel, e lá nos soltamos, ele conta sobre a vida dele e eu sobre a minha, nossos planos e sonhos de conhecer o mundo e se desprender do sistema que tanto nos prende e nos afasta de nós mesmos. Estávamos pedindo outra bebida, quando ele se aproxima de mim, encosto no bar e ele me beija, daqueles beijos intensos que quase não dá pra respirar, enrosco os braços em volta do pescoço dele e aprecio cada segundo.

Quando paramos, ficamos naquele riso quase que constrangedor, mas com muito tesão envolvido e vontade de deixar que ele me devorasse, ele me chama pro quarto dele e subimos. No elevador, conversamos:

- Vou dizer que fiquei com um australiano incrível, só pra ficar mais interessante a história.

- Ah então quer dizer que eu não sou interessante? Poxa... mas se serve, eu sou australiano por parte de pai.

- Mentira! Tá explicado então!

Chegamos no quarto, ele abre, sai correndo pra esconder umas bagunças, alisa o cobertor na cama e finalmente senta, e me puxa pra direção dele. Nos beijamos, ele coloca as mãos por dentro da minha camiseta e tenta alcançar os seios, solta o sutiã e enfim consegue tocá-los, os aperta, eu deixo, até que ele fique excitado o bastante, tiro minha camiseta. Abraço o rosto dele só pros seios ficarem na cara dele, ele mama, aperta, se delicia.

Sento no colo dele, desejando que ele me deite, me consuma, me devore, e assim ele faz, me deita na cama, puxa minha calça e calcinha, eu abro as pernas pra mostrar que ele pode ficar à vontade, e ele fica. Mergulha na minha buceta, com intensidade e cuidado, beija minhas pernas, depois os lábios, até chegar no clitóris, ele não demora pra achar o ponto certo e eu rebolo na cara dele conforme o tesão aumenta, ele é delicioso, logo gozo e me arrepio inteira.

Nos levantamos, ele de pé e eu agacho pra mamar esse gostoso, começo batendo uma nos meus seios, depois passo o pau pela minha boca, só pra deixa-lo excitado e enfim começo a chupar, gostoso.

- Desse jeito eu gozo, que deliciosa.

- Goza então, quero sentir o gostinho na minha boca... – Falo suspirando de tesão.

Ele goza na minha boca, gostoso, não aguentou esperar, e eu me aproveitei. Voltamos a nos beijar, um em cima do outro na cama, quando ele percebe que ficou duro de novo logo se levanta e me pede pra ficar de quatro. Eu fico, empino a bunda pra ficar mais gostoso e ele coloca a camisinha, começa a massagear meu clítoris enquanto passa a mão na minha bunda.

- Já falei que você é uma gostosa? Tô doido pra fuder você.

- Assim eu me arrepio todinha, vem logo então...

Ele continua estimulando meu clítoris, e sinto o pau dele entrar devagarzinho na minha buceta, começa com movimentos lentos, quanto mais eu rebolo e empino mais ele acelera. Ele bate na minha bunda e eu dou um gemido que só faz com que ele aumente ainda mais a intensidade.

- Isso, safado... continua...vai...

Eu não demoro muito pra gozar, e ele vai junto, delícia... Não estava contando com uma viagem tão gostosa assim, mas aceito todas as aventuras estrangeiras que estão me oferecendo, sou inocente, juro.

Escrito por :

Aline Cruz

Aline Cruz
Escrita sempre foi um refúgio e uma forma de transformar o que penso em realidade, antes em cadernos, hoje na internet como jornalista e redatora. Escrevo porque guardar tudo para mim seria egoísmo. Também faço teatro, mergulho nas músicas, viajo dentro de mim e também fora: sejam lugares, pessoas, histórias ou teorias.