Sempre existe um jeito de viajar,
Mesmo que não seja fisicamente,
Ainda mais quando a mente não para e busca por ar,
Novidade,
Outra realidade,
É nos livros que pode haver um escape.
Entro na livraria nessa expectativa,
Preciso de algo que me distraia e me empolgue,
Que tire a minha cabeça da minha própria vida,
Entro e encontro milhares de destinos,
Seja de navio ou de avião,
De trem ou de bicicleta,
Há histórias das mais diversas para embarcar,
Até que encontro um par de olhos,
Mergulhando dentro dos meus,
“Ooi, não esperava te ver por aqui... Como você está?”,
“Bem e você?”,
Quero ficar ou fugir?
Não sei,
Mas tento agir com naturalidade,
Tento calar minha mente,
Mas quase como hipnose não consigo parar de observá-lo.
Olhos azuis,
Cabelo castanho claro,
Braços e peitoral certamente mais fortes do que antigamente,
Tanquinho, será?
A bunda continua redondinha,
Mas é quando ele sobe para pegar um livro na estante mais alta,
Que vejo uma parte do “caminho da felicidade” ainda mais sexy que antes,
Minha buceta pulsa,
De saudade,
De tê-lo dentro de mim,
Respiro fundo e sigo em busca do meu livro,
Sendo que já viajei para onde não devia.
Decido o livro quase que por impulso e decido ir,
Para não acabar onde não devia...
Ou devia?
No caixa percebo ele olhando meu decote,
Me arrepio inteira,
Um flash me lembro dele no meio dos meus seios,
Já desejo esfrega-los nele de novo...
“Até logo!”,
Ele me entrega o livro,
Sem jeito vou...
Quando chego em casa vejo que ele deixou um bilhete,
“Não sei se eu devia, mas... meu número novo é esse:...”.
Uma ligação,
Uma garrafa de vinho e claro, uma pizza,
Você sabe como me agradar,
Permiti a sede de você me comandar,
Sem pensar no antes nem do depois,
Depois de uma taça te olho,
Te seduzo,
Te hipnotizo,
Agora de propósito,
Vem me possuir,
Você obedece,
Mesmo que de fato eu não tenha dito se quer uma palavra,
Se aproxima,
Um abraço,
Você respira,
Profundamente,
No meu pescoço,
Quase roubando todo o meu perfume,
Te beijo sem pensar,
Você puxa meu cabelo com uma mão,
Firme,
E com a outra puxa a minha cintura,
Te beijo,
Não um beijo qualquer,
Sobe para a sua orelha,
Desliza pelo pescoço,
Enquanto minhas unhas arranham seu peito,
Depois sua barriga,
Bem perto da beira da sua bermuda.
Você me faz sentar no seu sofá de linho marrom,
A cortina está fechada,
Mas ainda entra um pouco da claridade do sol que radia lá fora,
Sobe a minha saia,
Tira a minha calcinha,
Faz um caminho,
Com a língua,
Do meu joelho até a minha virilha,
Começa a lambuzar os lábios da minha buceta,
Com os dedos encontra meu clítoris,
Cada toque um arrepio,
Puxo sua cabeça para perto da minha buceta,
Vem,
Me lambuza,
Me beija,
Me come,
Me faz gozar na sua boca,
É tão bom você esfregando a cara nela, parece se deliciar,
Você me chupa,
Até eu gemer,
Profundo, quase sem fim.
Já quero sentar em você,
Você se senta, eu me ajoelho,
Chupo seu pau,
Te olhando,
Te encarando,
Você olha minha bunda pelo espelho e minha cara de safada,
Levanto,
Você coloca a camisinha,
Eu sento com força no seu pau,
Entra gostoso, me arrepia inteira,
Esfrego os seios na sua cara,
Era isso que você queria quando me viu ir embora da livraria, né?
Então toma,
Vem,
Me possua,
Me faz gozar,
Eu rebolo,
Você bate na minha bunda,
Agarro o sofá com as mãos,
Assim você acaba comigo,
Gostoso,
Goza comigo, vai!
Me estremeço e me derramo em você,
Você goza segurando a minha cintura,
Minha viagem não planejada,
Meu destino repetido,
Talvez preferido,
Se demora,
Que eu me demoro,
E a gente deixa pra pensar em tudo depois.
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