Chega uma hora que chega,

De mensagens,

Áudios,

Palavras mornas,

Afinal quem é você?

Qual a sua altura?

Qual a temperatura do seu abraço e a altura da sua voz?


Já é noite e você aparece,

Com sorriso tímido, mas que não esconde o quanto é safada,

Aroma leve, mas envolvente,

Que tece um caminho da nuca aos seios,

Como quem traça dicas de como chegar ao tesouro,

Para que no momento certo eu descubra.


Uma deusa assim não devia andar insegura na rua,

Sentamos em uma mesa no cantinho do bar,

Aqueles que parecem um quintal, sabe?

Com árvore e tudo,

Quebro o gelo e acaricio seu ombro,

Me aproximando de você,

Que chega perto da minha boca e sorri,

Te beijo devagar,

Só para provocar,

Para não entregar de cara e instigar mais vontade para depois,

Você morde meu pescoço,

Eu aperto sua bunda enquanto puxo seu cabelo pela nuca,

Devagar,

Estamos em público,

Não dá para aumentar o ritmo assim,

Será?


Tarde demais, eu já estou molhada e você sussurrando no meu ouvido não facilita,

Sem vergonha, me chama pra ir no banheiro contigo,

Você entra,

Depois eu,

Te sento no balcão da pia,

Você me puxa pra perto e me beija,

Subo sua blusa e aperto seu peito,

Enquanto mordo sua boca,

Obedeço o caminho que você criou,

Beijando sua nuca até chegar nos seios,

Chupo os mamilos e fico doida de tesão,

Mas não dá tempo de me demorar,

Temos que ser rápidas.


Você abaixa o shorts,

Arranho sua coxa,

Mordendo com cuidado até chegar na buceta,

Vou direto ao clítoris, estimulando com a língua,

Enquanto enfio os dedos e você rebola,

Puxando meu cabelo,

Goza rápido,

Me lambuzo.


Você se levanta rápido e retribui,

Me empurra na parede e se esfrega na minha coxa,

E eu também,

Vai me aperta, me beija, me consome,

Você aperta meu peito,

Assim eu gozo rápido,

Vem junto,

Gozamos,

Nos recompomos e saímos como se nada.


Relaxadas de prazer,

Sentamos no mesmo banco,

Pedimos mais um drink,

Você olha pra lua e diz:

“Você é imensa como ela”.