A aula de yoga começa às 8h toda terça e quinta, meditamos sempre para começar, depois seguimos para as posições, mas desta vez a professora quis fazer um momento especial de massagem com um óleo que trouxe de uma viagem que fez para a Índia.

Cada uma escolheu uma dupla para massagem, como estava do lado da Marina, acabamos fazendo juntas. Ela é uma mulher baixa com cabelo castanho claro cacheado, vestida em um conjuntinho de garota fitness azul, voz suave, jeito sério, mas com o sorriso mais simpático do mundo, daqueles que vão te enfeitiçar e acabar com a sua vida, sabe?

A massagem começou com ela, senti a mão dela deslizando por toda a minha coluna, com força, precisão, relaxando cada centímetro do meu corpo. Suficiente para imaginar como essas mãos devem ser precisas também em outras ocasiões...

Eu não era tão próxima dela, mas conversávamos sempre que dava tempo – que não era o suficiente para tanto assunto em comum. Eu amava admirá-la nas posições, ela é muito boa mesmo sendo iniciante, mas vez ou outra eu precisava me concentrar para não imaginar essas e outras posições com ela nua diante de mim...

A confraternização da nossa turma chega e vamos em um barzinho, depois de um ou outro drink percebo que a conversa começa a ficar mais ousada, já não sei se ela tem interesse em mim também ou se estava brincando.

Ela passa no carro para pegar um cartão que esqueceu e vou acompanhá-la. Sem querer ou não, fica de bunda pra cima na porta do carro, com shorts curto e fico secando mesmo imaginando que ela não viu nada.

- Eita, será que perdeu em outro lugar?

- Não sei... Já sei! Aqui está!

- Ufaa... - Digo desconcentrada em vê-la naquela posição.

- Ai obrigada viu? - Descaradamente finge desconforto arrumando o shorts. - Nossa nem prestei atenção.

- Não vi nada, fica tranquila! Mas também se tivesse visto... Tão linda, com todo respeito!

Envergonhada ela responde, com um sorriso safado de canto.

- Ah você que é, obrigada!

Voltamos e pagamos a conta, começa a esfriar e eu digo que um brigadeiro cairia muito bem. Conversa vai e vem, digo que moro ao lado e ela confessa que queria provar a sobremesa, convido-a para passar em casa.

Quando chegamos ela fala que não vai demorar, eu digo para ela ficar à vontade que vou trocar de roupa pra ficar mais confortável.

- Quer ajuda? – Fala como se tivesse usado toda a coragem que tinha no peito para dizer.

Fico desconcertada e finalmente tenho a afirmação de que ela realmente está interessada em mim, sem pensar apenas consinto.

- Não precisava... mas já que insiste... será um prazer receber essa ajuda. – Dou dois passos em direção a ela.

Ela se aproxima de mim, colocando as mãos no meu braço, na tentativa de tirar minha blusa. Tenho certeza que o álcool ajudou a deixa-la mais solta.

- O que vai vestir? – Fala me olhando com cara de safada, começando a alisar meus braços com as unhas.

- Agora não sei se quero mesmo usar roupas... – Digo a encarando, nossos lábios se aproximam, finalmente num beijo intenso.

Seguro a cabeça dela com minhas mãos, feito garras, mas delicadas acariciando sua nuca, enquanto a outra escorrega até chegar na bunda dela que já estava me enfeitiçando tipo imã momentos atrás. Os braços dela estão cruzados em volta do meu pescoço, cada instante mais entregue e aproveito o quanto ela se entrega.

Tiro a blusa dela, beijo o pescoço até chegar nos peitos, com cuidado tiro também o sutiã, massageio os dois em movimentos circulares e apertando levemente, depois me sento na cadeira e chupo cada um deles sem pressa.

- Caramba Ba, você é boa mesmo nisso hein? Vai me enlouquecer.

- Bom saber que está gostando. – Digo e levanto para beijá-la de novo.

Tiro minha roupa e ela também tira a que restou nela.

- Espera aqui que tenho uma coisa que vai ajudar a te levar a loucura de verdade.

Corro no quarto, pego a dedeira vibratória, limpo-a com limpa toy e pego um lubrificante também. Volto para a sala com as mãos para trás, afasto o cabelo de uma das orelhas dela e sussurro:

- Feche os olhos.

Ela fecha e a beijo, aproximo a dedeira da virilha dela com cuidado:

- Você gosta desta vibração?

- Ai que delícia, estou sendo bem recebida hein!

Ela abre os olhos e me encara enquanto estimulo o clítoris dela com a dedeira, ela aperta meus peitos enquanto geme.

- Assim eu gozo, continua... assim... vai!

Ela goza se derretendo no sofá, estou com tanto tesão em fazer essa gostosa gozar que já estou molhada também, ela coloca os dedos na minha buceta e sente.

- Toda molhadinha safada, assim eu não resisto.

Ela se deita no tapete, com a cabeça na almofada e me puxa dizendo:

- Vem cá, vem sentar na minha cara que agora é a minha vez.

Sento com a buceta na boca dela para ela se deliciar, ela aperta minha bunda e lambe depressa, chupando meu grelo, eu rebolo excitada, até gozar na cara dela.

- Mulher, com uma sentada dessa nem preciso de sobremesa.

- Nada disso, vem cá, vamos fazer uma pausa e comer o brigadeiro.

Ela estava certa, nem eu queria tanto açúcar mais depois de nos lambuzarmos. Tomamos banho, comemos e repetimos tudo de novo até ela precisar voltar pra casa.

Ministério do prazer adverte: yoga pode dar ainda mais benefícios para a saúde das mulheres que amam mulheres.

Escrito por :

Aline Cruz

Aline Cruz
Escrita sempre foi um refúgio e uma forma de transformar o que penso em realidade, antes em cadernos, hoje na internet como jornalista e redatora. Escrevo porque guardar tudo para mim seria egoísmo. Também faço teatro, mergulho nas músicas, viajo dentro de mim e também fora: sejam lugares, pessoas, histórias ou teorias.