chá. aquele, bem dado.
quando vou montar uma mesa, sempre começo escolhendo as louças
alguma cesta de palha
alguma flor
algumas cores
uma brincadeira de alturas e formatos - montanha de pães, ramequin com geleia, a xícara de cerâmica, um bolo bonito deixa qualquer mesa impecável.
enquanto o faço
lembro de minutos antes
com as mãos apoiadas na superfície da mesa
o rabo virado pra cima e ele me fodendo com força
a mesa batia na parede e acho até que ralou um pouco da pintura
lembranças táteis de nós dois.
enquanto me come
ele fala que queria trepar comigo e com outra mulher, juntas - um clássico.
eu digo
então manda
que eu obedeço.
ajeito os pratos na mesa
ele sai do banho
a gente bebe café
e se olha gostoso
ainda sinto
a buceta quente
e molhada.
sentados no sofá
ele estende a perna no meu colo
de pouco em pouco
a gente se enrosca
minha perna por cima da dele
a outra nas minhas costas
minha cintura encostada no pau
a mão dele toca meu cabelo
e às vezes busca a xícara de café na mesa de centro
a gente fala
do tempo
da efemeridade das coisas
de como tudo acontece rápido quando estamos juntos
me canso
dessa conversa - me deprime pensar que tudo acaba daqui a pouco.
arrasto sua cueca para o lado
pau mole
eu seguro
e enquanto ele fala
ensaio uma punheta
não temos pressa
o deixo falando
e coloco na boca
primeiro, passo a língua
chupo só a cabecinha
até que ela esteja muito molhada
deslizo até chegar nas bolas
lambo elas também
e ali, na virilha, ele gosta de algumas mordidinhas
primeiro passo também a língua
afundo o nariz nos pelos
alcanço a pele com o dente
e mordisco enquanto subo e desço a mão no pau - que já começa endurecer.
volto à boca
chupo mais
abro bem a boca e passo a cabeça na língua
no queixo
no cantinho da boca e, chegando na bochecha, bato - eu gosto de sentir a rola dura batendo no meu rosto
ele geme
agora engulo o pau inteiro
até o final
até sentir a garganta doer
até engasgar
subindo para voltar à superfície, solto a saliva junto
escorre água da boca no pau
um fio estica entre lábios e glande
pego a mão dele o faço espalhar toda essa baba na minha cara
à essa altura, o pau já está muito duro e minha buceta, com muita fome.
ele pousa a mão no cabelo e me faz engolir tudo de novo
gosto
muito.
ainda com o pau na boca
deslizo a perna que está em cima da perna dele, até encaixar a buceta em seu joelho
esfrego a buceta quente na sua pele para que ele saiba que também estou pronta para fuder de novo.
vou subindo meu corpo até chegar onde queremos
agora esfrego buceta e pau até ele quebrar o silêncio com "senta vai, senta essa buceta no meu pau"
gosto muito,
sento.
sentada naquele pau, com as mãos no seu peito, eu fico louca
devolvo a obscenidade, quebro meu silêncio com "come sua putinha, come"
por cerca de dez ou quinze minutos a gente fode sem parar
saio abruptamente
assim
do nada
sento novamente no sofá, enroscada nas suas pernas
bebo um gole do café
"preciso regar as plantas"
ele ri
e diz que adora nosso sexo interminente.
voltamos a falar coisas
como dois bons conversantes
no final,
é só o que somos - até trepar de novo, daqui a pouco.




