Tudo que é bom acaba, assim como as minhas queridas férias, que inclusive não posso nem reclamar, pois aproveitei cada instante (assim como gastei cada centavo). Mas quando me deparo com a visão da faculdade cheia mais uma vez em uma segunda qualquer fico com preguiça de voltar a rotina. Respiro fundo e crio coragem, até porquê se me dedicar, vou concluir meu primeiro passo para me tornar uma grande arquiteta já que esse será meu último ano.
A primeira sexta do ano letivo claramente tinha que acabar no bar! Já me preparei antes do trabalho para levar o mínimo de coisas e usar um look que não ficasse muito piriguete pro trabalho, nem muito sério pro bar. Finalmente chega 22h e vou com as melhores amigas que eu poderia ter ganhado naquele lugar (e na vida), pegamos nossa mesinha preferida, nosso litrão e nada poderá atrapalhar nosso tão esperado momento.
Um copo atrás do outro refrescando aquele verão abafado mesmo durante a noite, vou no banheiro e quando volto, me deparo com um rapaz negro, alto, magro, com estilo meio praiano e uma vibe de artista. Nunca o vi por lá, tento disfarçar meu encanto, dou um sorriso de lado, ele me cumprimenta e se apresenta, Davi, no sexto período de Fisioterapia, além de gatíssimo é simpático, e soltinha do jeito que eu tava molhei só de ver...
Volto pras minhas amigas levemente desnorteada, doida pra lascar um beijão naquele gostoso e quem sabe conseguir mais... Fito ele de longe, disfarçadamente, vejo que ele me olha ainda, quando ele vai pro balcão pedir mais bebida vejo que é a minha chance de esbarrar nele “sem querer”. Vou na fila pra pedir mais um litrão, ele me encontra e eu finjo que nem tinha o visto, começa a conversar comigo, depois que as bebidas chegam pergunta se quero ir com ele conhecer o bar do lado que não conhecia ainda, vejo que é a oportunidade perfeita, deixo a breja com as minhas amigas e vou.
Andamos pelo lado mais vazio da rua, me arrepio de pensar em pegar ele, mas tinha que esperar o momento certo...
- Que sorte a minha conhecer uma mulher dessa logo na primeira sexta por aqui...
- Ahh imagina, eu que digo, você é um cara muito atraente.
Ele se vira de frente pra mim, olho para cima, o encaro, sem precisar dizer uma palavra, apenas seguindo a atração que ambos estamos envolvidos e enfim nos beijamos. Ele me segura pela nuca com uma mão e com a outra puxa a minha cintura, envolvo meus braços em cima dos ombros dele e me deixo levar por aquele movimento. Dava pra perceber que ele já tinha pensado em me beijar, estava com o hálito fresquinho de halls sendo que estava bebendo há minutos atrás. O beijo fica cada vez mais intenso, arranho a nuca dele e ele me puxa para mais perto ainda, consigo sentir o pau dele duro e começo a ficar molhada de pensar em sentar nele...
Paro o beijo por um instante, sorrio e digo:
- Não vai mais querer conhecer o bar?
- Aqui parece muito mais interessante...
- De fato... Mas confesso que queria ficar mais tranquila e não no meio da rua...
- Hummm, eu também, seria uma loucura irmos pra minha casa?
- A loucura que mais desejo neste momento com toda a certeza!
Nos despedimos dos nossos amigos e vamos pra casa dele, ele abre a porta, entro na frente, ele fecha e já volta a me beijar, agora com a liberdade de me devorar. A força da mão dele era precisa e me despertava tesão a cada toque, uma mão desce do meu pescoço, passa pelos ombros, e começa a apertar meu peito, me estremeço, me derreto e começo a beijá-lo com ainda mais vontade puxo a camiseta dele para arranhar as costas, ele termina de tirá-la e eu tiro a minha, agora com seios livres ele chupa-os com sede e eu começo a ofegar de prazer.
Ele me senta no sofá, começa a beijar minhas pernas misturando com apertões, olha para mim e diz:
- Posso? – afirmo, tirando os shorts.
Ele beija a minha buceta lentamente, lambendo cada parte dos lábios, eu começo a rebolar na cara dele, que enfia dois dedos dentro, tocando no ponto certo para me enlouquecer. O ritmo aumenta e não aguento, gozo na cara dele enquanto ele chupa com vontade.
Ele se senta e desta vez eu subo no colo dele, ainda em ritmo desacelerado enquanto respiro, beijando-o com calma, ele acaricia minhas costas até chegar na minha bunda e apertá-la, me arrepio e começo a rebolar, doida para sentar nele. O beijo cada vez mais intenso me enlouquece e sussurro:
- Tô doidinha pra sentar em você...
- Eu então, senta aqui, vai... – Ele fala e estica a mão para pegar uma camisinha ao nosso lado. Coloca no pau dele e eu ajudo a arrumar.
Sento devagar e me arrepio de tesão ao sentir o pau dele entrando em mim, demonstro isso mordendo os lábios devagar enquanto o encaro, rebolo e assisto a cara dele adorando cada sentada enquanto me segura ajudando no ritmo. Aos poucos a velocidade aumenta até que sento forte e com cada vez mais vontade de fazê-lo gozar, nossa respiração mais forte entra em sincronia quando gozamos, juntos.
Levantamos e tomamos banho juntos, trazendo ainda mais conexão para essa surpresa mais que inesperada. Prendadíssimo, ele prepara um sanduíche com um patê que ele mesmo tinha feito, comemos e nos despedimos, mesmo sem vontade de ir embora...





