Parece que depois que a gente cresce algumas coisas perdem um pouco a graça, já não são tão incríveis quanto antes, pelo menos o Natal tem sido assim pra mim. Nada demais, uma reunião de família, presentes (que raramente são meus) e comida boa (ufaa). Mas era uma ótima desculpa pra comprar um jogo novo, com sorte pode estar em promoção e me enfiar no meu quarto para jogar sem hora pra acabar.

Eu não fazia ideia, mas esse Natal ia se destacar dos outros, não era uma ceia inovadora nem um presente caro, mas uma aventura que eu realmente estava precisando viver... Ainda era 19h e meu primo chegou com um amigo para ficar com a gente, a família dele tinha viajado e ele tinha ficado em casa pra trabalhar. Um rapaz alto, loiro, com jeito tímido e na dele, um corpo um tanto quanto magro, mas uma bunda... redondinha.

Em uma parte da noite encontro ele na varanda de casa, começamos a conversar sobre jogos e vimos que temos muitos em comum, até que eu comento de um que comprei e ele queria muito. Chamo ele pro quarto para mostrar, vou na frente e ele me segue, até que um momento olho para trás e vejo ele secando meu corpo antes de me ver o olhando, fica sem graça e disfarça.

Será que ele também tinha gostado de mim? Do nada, no meio do Natal estava eu, levando um gatinho pro quarto sem nenhuma pretensão clara... Bom, o jeito era jogar pra ver como ele respondia. Eu sento na cama e ele fica na cadeira gamer do meu lado, ele senta me olhando de um jeito que... bem, só consegui pensar nele sentando em mim. Fico com o controle apoiado nas pernas, e não sei se foi a ansiedade de poder pegar aquele boy ou azar, mas o jogo travou e não conseguia seguir. O querido sai da cadeira, senta-se ao meu lado na cama e tenta pegar o controle, bem na hora que o levanto, e sem querer a mão dele esbarra no meu pau... Me arrepio. Será que ele percebeu que tá duro?

- Foi sem querer, eu ia tentar ajudar e...

- Tudo bem, na verdade... gostei de você mais perto. – Depois que digo isso nos encaramos por instantes e o que era vergonha vira coragem, nossos lábios se aproximam e nos beijamos...

Num ímpeto de coragem, pego a mão dele e coloco no meu pau, apertando-o e ele solta um riso:

- Então quer dizer que você gostou, safado...

Ouvimos algumas pessoas conversando perto no quarto e logo paramos, como eu ia comer o boy em pleno Natal? Puxo ele pra um cantinho do quarto que não dava pra ver quem passava por fora. Naquele horário já dava pra ouvir as músicas de Natal na sala, o clima familiar e amigável, enquanto ali dentro eu estava doido pra comer ele, e ele doido pra me dar...

Nos apertamos no tal cantinho, ele rebola no meu pau naquele mínimo espaço, enquanto minha mão desliza pelo corpo dele, tateando cada parte que podia alcançar até chegar no pau e começo a bater uma pra ele. Ouço ele quase soltando alguns sons e tampo a boca dele devagar:

- Quietinho, agora é hora de ouvirem só jingle bells. Fica caladinho pra mim.

Olho pro lado e ele estava olhando nossa imagem no reflexo do espelho dentro do meu quarto, que safado, gostava de me ver pegando ele gostoso no escondido... Aproveitei o que percebi e virei o rosto dele pro espelho, ele se contorce de tesão ao perceber que eu também tinha notado.

- Vou ter que te comer rapidinho, mas você vai ter que ficar quieto, hein?

Ele abaixa a calça e eu coloco a camisinha, aperto a bunda dele e começo a meter, ele se segura no guarda-roupa. Acelero o ritmo, tanto metendo quanto batendo uma pra ele, cada vez mais empinado e sem reclamar, safado e sedento, do jeito que eu gosto. Sinto quando o corpo dele começa a tremer, estava perto de gozar, eu também não aguento e gozo junto daquele gostoso...

Depois sentamos e voltamos a jogar, como se nada tivesse acontecido, a melhor surpresa de Natal que eu poderia ganhar.