Chegou o momento,
Finalmente eu tinha uma amizade aberta a aventuras,
Sexuais, mais precisamente dizendo,
Raquel,
Conheci ela em um show,
Não paramos de nos falar desde então,
Ela é mais velha,
Já separada de um antigo relacionamento, agora é mais leve,
Com menos tabu e medo da vida,
Mais coragem de viver e ter prazer,
Tudo já estava alinhado,
Entre eu e ela,
E eu e meu marido,
Um homem que embarca nas minhas loucuras também.
Decidimos passar um fim de semana longe das crianças,
Sem pressão e ansiedade do que poderia acontecer,
Chamei essa amiga para passar o fim de semana na casa que temos no interior,
Era um lugar mais isolado,
Com muita natureza,
Um grande sobrado com piscina no fundo,
Sinônimo de paz e aconchego,
Como se fosse um esconderijo, outra dimensão, da rotina caótica que vivemos.
Já era 22h da noite quando decidimos sentir a brisa da noite,
Lá dentro estava fervendo,
Todo o calor do sol que passa pelas janelas de vidro tinha ficado preso,
Queríamos um pingo de frescor, de ar puro,
Saio de roupão mesmo,
Com uma roupa de banho por baixo,
Ela vestia um vestido curto preto,
Que ora parecia uma camisola sexy, ora uma boa opção para vestir em uma festa,
Cabelo curtinho batendo na nuca,
Perfume doce e suave que exalava cada vez que passava por mim,
Jeff, meu marido, de bermuda, sem camisa,
Na simplicidade masculina de ser sexy com quase nenhuma peça de roupa,
(Não que nós, mulheres, também não pudéssemos fazer o mesmo).
Entrei na jacuzzi,
Estiquei as pernas,
Encostei a cabeça para trás, tomei mais um gole de vinho e fechei os olhos,
Ele veio por trás me dando um beijo na testa,
Sentou do meu lado e me abraçou,
Ela veio do outro lado:
“Como vocês são lindos juntos, admiro muito essa conexão”,
Com pouco filtro eu disse:
“Somos lindos juntos e mais ainda com você né, sua safada”,
“Não foi isso que eu disse, mas...”,
A encaro, sinto um frio na barriga,
E como se fosse a coisa mais normal do mundo a beijo,
A boca dela é macia como veludo,
A seguro pela nuca, emaranhando no cabelo curtinho,
Ele vem por trás beijando meu pescoço,
Me sinto toda arrepiada e quente,
Tanto pela água morna,
Quanto pelo calor dos dois,
Ela senta no meu colo e começa a beijá-lo,
Eu a seguro para ela não perder o equilíbrio,
Aproveito para arranhar as costas,
A outra mão escorrega pela barriga,
Até que ela puxa essa mão para a buceta dela,
Com dois dedos encontro o clítoris e o massageio, por cima da calcinha mesmo,
Ele fica ainda mais próximo de nós enquanto a beija,
Eu começo a beijar seus ombros, úmidos,
E onde mais consigo alcançar,
E ela desce a mão para encontrar o pau dele e ele tira do shorts,
Começa a bater uma e ficamos quase que em sincronia de suspiros e tesão.
Era como se toda a natureza fizesse parte desta transa,
O silêncio nos abraçava,
E a certeza de que estávamos longe de qualquer pessoa ou até mesmo vizinhança dava uma liberdade enorme,
Uma espécie de aventura com excitação,
Tiramos a roupa,
Ficamos agora de fato,
Completamente nus,
Ela se deita em uma almofada grande perto da jacuzzi,
Eu fico de quatro e desço com a boca na buceta dela,
Primeiro beijando as pernas,
Até chegar no clítoris,
Lambuzo,
Não que já não tivesse molhada,
Também da água que nem nos secamos,
Ele vem por trás beijando a minha bunda e mordendo,
Massageando meu clítoris enquanto eu beijava o dela,
Ele se masturba apreciando a cena, coloca a camisinha,
E mete devagar,
Me arrepio,
Aos poucos começo a rebolar,
Louca de tesão, tanto por estar me lambuzando naquela buceta,
Quanto por estar sentindo-o dentro de mim,
Nessa nova aventura,
O mesmo prazer, só que agora diferente,
Sinto ela se estremecendo,
Agarro as pernas dela,
E sinto o gozo vir na minha boca,
Não me aguento sentindo os dois gozando e gemendo,
E meu orgasmo vem junto,
Como uma onda,
Olho para cima e vejo,
O céu repleto de estrelas,
Que testemunhavam a noite que nós, humanos, livres, apenas deixamos fluir o tesão em nossos corpos.
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