Depois de tantos anos de estudo e estágio, enfim chegou a minha fase de residência no hospital. Longe da família e amigos, com tempo para focar no meu profissional e não pensar em nada além disso, confesso que eu estava precisando desse momento, mesmo sendo cansativo, é o meu sonho e a vida lá fora é complicada demais.

Logo que chego conheço a Thaís, uma das médicas principais de lá e que vai me orientar em tudo que precisar de ajuda. Estatura média, olhos puxados, sorriso marcante, cabelo preso sem nenhum frizz rebelde, corpo escondido atrás do jaleco, totalmente, sempre andando rápido pelos corredores resolvendo os casos mais complicados.

Em uma das primeiras semanas precisei falar com ela para tirar uma dúvida, e como se pode imaginar, médicos não podem cometer um erro sequer porque vidas estão sempre em jogo... Tive que enfrentar o medo dela achar minha dúvida banal ou levar qualquer tipo de corte que pedir o tempo precioso de uma mulher tão responsável naquele hospital poderia me oferecer.

Explico o que precisava, ela responde, mas algo naquele olhar me tira do eixo, eu perco o foco e absorver as informações se torna uma tarefa difícil demais...

- Entendeu, Eliza?

- C-laro... obrigada...

Vou embora provavelmente vermelha de vergonha, será que deu na cara que perdi o chão? Espero que não... Preciso mostrar responsabilidade, respeito, que sou muito mais do que pareço, ou a menos posso vir a ser.

O dia passa, as horas pesam cada vez mais a espera da hora da saída, não posso falhar. A Thaís passa por mim no corredor, mas dessa vez tinha algo diferente, parecia que o olhar dela me atravessava, me notava, no final ela ainda deu um sorrisinho... Sei que não devia, mas minha buceta piscou com aquela mulher poderosa me observando, idiota, foi só um olhar... E mesmo se não fosse, ela seria a última pessoa que eu pegaria se prezo pelo meu futuro.

Bebo um gole de água pra disfarçar que fiquei perdida e volto a trabalhar, finalmente chega a hora da saída e lembro que esqueci de pegar uns documentos na sala de arquivos. Entro e quando fecho a porta sinto que alguém a empurra, é ela: Thaís. Ela entra e fecha a porta atrás dela, fala que precisava procurar uns documentos de pacientes no intervalo, mas a cada palavra ela se aproxima mais de mim, sinto o perfume doce dela me invadir, fico sem palavras de novo, a única coisa que consigo dizer sem pensar é:

- Quer ajuda? – que tipo de ajuda, eu nova lá poderia oferecer (?).

- Não, obrigada... Está com pressa? – Ela diz encarando meus lábios, fico chocada, como isso podia estar acontecendo?

Deixo-a se aproximar ainda mais, os lábios macios dela tocam os meus, ela tira o jaleco e joga pra trás, me encosta na parede, sinto o calor do corpo dela no meu, eu estava completamente surpresa e molhada. Ela sussurra no meu ouvido:

- Não costumo fazer isso tá? Aliás, não se preocupa em contar pra ninguém, não acreditariam que eu daria chance pra uma estagiária.

- Sou pouco pra você? Por que está doida pra me devorar então?

- Cala a boca.

Ela me beija ainda mais forte, subindo a minha roupa, tateando pra encontrar meus seios os aperta enquanto fica com uma mão no meu pescoço, me enforcando.

- Você é gostosa e merece esse tempo comigo entendeu? E eu mereço te ver gozar na minha mão.

Ela enfia a mão dentro da minha calça, eu ajudo a abaixar, encontra o clítoris e começa a massagear, eu me derreto na mão daquela mulher... Que safada, como pode... Rebolo nos dedos dela, desejando-a cada vez mais perto, querendo gemer de tesão e não podendo emitir nenhum som se quer. Ela sussurra no meu ouvido:

- Que gostosa como fica molinha na minha mão... Vou te foder gostoso e você vai ficar quietinha.

Me arrepio com cada palavra que sai da boca dela, minhas mãos tateiam o corpo dela com pressa, costas, pescoço, seios... com tesão e vontade de fundir com aquela mulher, com o proibido, com o desejo que apareceram diante de mim. Sinto os dedos dela entrarem na minha buceta, ela não tira os olhos dos meus, eu mordo os lábios enquanto ela me encara, ela me fode, cada vez mais rápido e mais fundo, eu já não conseguia mais segurar meus suspiros cada vez mais fundos, até que o orgasmo invade meu corpo como uma onda, de imediato ela tapa a minha boca, segurando meus gemidos.

A encaro, tímida e satisfeita. Ela lambe os dedos, me beija e tento aproximar a mão da buceta dela também, mas ela a afasta e diz:

- Agora não... quem sabe da próxima. Se cuida, gatinha. – diz e vai embora, me deixando completamente desnorteada.