O chá de bebê da Duda era às 15h, mas a madrinha desnaturada da criança que ainda nem nasceu (no caso eu mesma) inventou de ter uma noitada bem no dia anterior está enlouquecida tentando rebocar a cara em plenas 14h da tarde... Enfim, passando as correrias, cheguei a tempo de dar uma forcinha pra minha amiga nos 25 do segundo tempo, mas a maioria das coisas já estavam em ordem, ela sempre arrasou na produção de festas, com a filha dela não seria diferente.
Conheci essa amiga minha no trabalho, e desde então sou muito próxima, mas não tinha chegado a conhecer a família ainda, essa era a primeira vez que conhecia o pessoal. Quanta gente animada e festeira em um lugar só! E bonita também... A mãe dela, Lucia, passava um ar jovial e elegante, não chegava a ser uma senhora, mal devia ter 50 anos, quando ela me cumprimenta sinto o perfume dela me envolver, sabe aquelas pessoas magnéticas? Então, ela é dessas.
Depois do pessoal chegar e a comemoração começar com tudo em ordem, me passam a missão de colocar um item que faltava nas lembrancinhas, isso mesmo, saquinho por saquinho. Subo com a Lucia até o apartamento pra fazer isso, ela está com um macacão alaranjado, cabelo encaracolado e meio preso, colar e brinco grande combinando, maquiagem leve, mas marcante, olhos hipnotizantes, além de tatuagens pelo corpo que colaboravam para que ela tivesse esse ar jovial e sexy.
Os minutos passam e começamos a nos conhecer melhor, ela conta do antigo relacionamento que durou décadas e do trauma que uma traição a causou, e penso como realmente meu término foi tranquilo, o que não deixa de ser sofrido, mas ao menos não carrego dores para serem curadas a nível tão profundo. Ainda no apartamento, ela vai pra cozinha e vou atrás, precisava de uma bandeja que estava em cima do armário, ela sobe numa cadeira meio bamba e eu ajudo a segurar, ela desce, esbarrando em mim, mais próximas do que antes, um arrepio me sobe a espinha e sinto o calor vindo do corpo dela. Ela me encara meio sem jeito, e seus olhos paralisam na minha boca... Passa um filme em segundos na minha cabeça, eu nunca tinha beijado uma mulher, exceto nos meus sonhos, mas não consigo fazer outra coisa senão beijá-la.
Ela me puxa com força pela cintura, eu agarro minhas mãos no cabelo dela, toda parte do meu corpo que encosta no dela está arrepiado, acho que nunca senti algo assim antes. Nós paramos, sorrimos e nos olhamos por um instante:
- Bem, isso é novo pra mim... Que gostoso... – eu falo.
- Digo o mesmo, esperei tanto tempo... – ela responde.
- Nossa, você parece tão experiente...
- Que bom, posso fingir que sei de tudo já que você está acreditando... Bem, acho que temos alguns minutos... – ela diz se aproximando de mim novamente.
- Não muitos...
Ela me puxa pela mão, dá mais uma volta na chave e me leva pro sofá, se senta e faz um movimento com as mãos pra eu sentar em cima dela. Mas com todo o prazer, ainda estava desacreditada que todos meus desejos por mulher que não tinham se realizado ainda estavam acontecendo diante dos meus olhos... De forma totalmente inesperada, não faço nada mais nada menos do que me entregar.
Sentada no colo dela, voltamos a nos beijar, ela estica o braço, fecha a cortina e me ajuda a tirar o vestido, começa a chupar e apertar meus seios, fico com um tesão incontrolável que só tenho vontade de me fundir com ela. Ela já tinha tirado a roupa, aproveito para me esfregar em uma das pernas, ela puxa a minha cintura para ajudar nos movimentos. Saio de cima dela e ela se encosta inclinada no sofá, chupo os seios e coloco os dedos na buceta, não tinha experiência mas segui a forma que gosto e como ela reagia.
Minha boca que estava nos seios dela, faz um caminho pela barriga, passa pelo umbigo até chegar na buceta, me ajoelho no chão, a observo era tão diferente da minha, mas tão gostosa, só sentia vontade de beijar até ouvir ela gemer... E assim fiz, ela me ajudou a posicionar certinho no clítoris, aumentei cada vez mais o ritmo, ela puxa meu cabelo conforme fica mais excitada o que me deixava com ainda mais tesão... E enfim goza, na minha boca, vejo a reação dela, desconcertada e realizada ao mesmo tempo.
- Sua filha não deve suspeitar nem 1% da nossa aproximação – digo.
- E vai continuar assim, deixa comigo, mas antes preciso resolver uma coisa...
Dessa vez ela me encosta no sofá, volta a me beijar com intensidade que quase perco o fôlego, com as mãos toca meu corpo lentamente com apertões ao final de cada toque, o que faz estremecer cada centímetro do meu corpo. A boca dela entre mordidas e beijos navegam pelo meu corpo, me lambuzam, saboreio e o toque final e mais saboroso é quando ela chega na minha buceta. A beija mantendo contato visual comigo, abuso da cara de prazer a cada instante que ela acerta o ritmo e precisão no meu clítoris, mordo os lábios quando ela chega perto, ela tampa minha boca quando chego ao orgasmo pra segurar meu gemido. Ela me abraça, paramos por minutos e tomamos um banho de corpo.
Já trocadas e prontas, descemos como se nada tivesse acontecido, com a desculpa que demoramos pra achar a bandeja... Essa foi uma surpresa saborosa que mudou os rumos do meu prazer, e espero que os dela também. Desculpe Dudinha, mas no seu Chá de Bebê, quem recebeu/deu o chá fui eu.






