Ano novo,

A virada de ano pede relaxamento, diversão, desprendimento,

Pausa,

Ideal para comemorar entre amigos,

Viajar pra uma casa com todos juntos,

Longe da rotina e da família,

Com o único intuito de aproveitar.


Eu e o Rô decidimos ir um dia antes da véspera para fugir do trânsito,

De brinde ganharíamos um dia para curtirmos à sós,

O que não esperávamos era que outro casal já estava lá com a mesma intenção,

Chegamos, descarregamos o carro,

E percebemos que não estávamos sozinhos,

O quarto dos fundos estava trancado,

Ouvimos gemidos e vozes como:

“Vai, me fode, aiinn, assim...”

Olho meio constrangida pela situação para o Rô,

Mas quando percebemos que eles não nos ouviram chegar,

Bate um tesão de ouvir a empolgação deles,

Que começamos a nos beijar também,

Cada gemido era uma faísca no meio da nossa pegação,

Empurro o Rô na parede para começar aqueles beijos que desceriam até um boquete gostoso,

Mas ele acaba esbarrando em uma prateleira na parede,

E cai um porta-retrato de vidro,

Espalhando cacos por toda a sala,

Droga,

Tinha perdido a oportunidade de transar com o boy com uma trilha sonora um tanto quanto diferente.


Poucos instantes depois eles saem do quarto,

Meio sem jeito,

“Nossa... Desculpa, nem ouvimos vocês chegarem...”

Me arrepio ao ouvir a voz daquela gostosa que gemia poucos segundos atrás,

Ela estava de shorts e a parte de cima do biquíni,

Que era modesto, daqueles que cobrem o bico do peito e mostra o quanto os seios são grandes,

Cabelo longo e claro,

O namorado dela alto,

Forte,

Com barba recém feita,

Perfume exalando,

“Prazer, Edu! E Ellen, sou primo do dono da casa, que é seu amigo pelo que entendi, certo?”.


Molhada, tento disfarçar o tesão e continuar a conversa,

Vejo o Rô também arrumando a bermuda para disfarçar o pau duro,

Meio que sem pensar apenas solto quando pedem desculpa pelo barulho:

“Imagina, pra quê esconder algo tão bom né? Podem acabar empolgando outros casais por aí...”

“Que honra... Se for um casal gostoso melhor ainda!” – diz secando nós dois,

A ideia fica no ar, nos arrumamos e combinamos ir nós quatro pra uma cachoeira próxima.


Aproveitamos o caminho para nos conhecermos um pouco mais,

O clichê,

Trabalho, casa, estudos, hobbies,

Passamos por uma trilha mais longa do que tínhamos imaginado,

E quando chegamos: o paraíso,

Uma linda cachoeira escondida,

Com sol que entra no meio das árvores altas e reflete na água,

Um calor que faz com que tiremos a roupa imediatamente,

O bom de ser um pouco mais longe é que aparentemente estava vazia,

E facilmente veríamos caso alguém viesse,

Fico de biquíni e o Rô de sunga,

Assim como o outro casal, entramos em um lado da cachoeira e eles no outro,

Um pé,

Depois o outro,

A água estava trincando,

Mas ao entrar devagar fica agradável, já que o calor estava intenso,

O Rô me abraça,

E começamos a nos beijar,

Vemos que o outro casal também está se pegando,

Mas em amassos mais fortes,

Isso nos excita,

Sem pensar duas vezes tiro o pau da cueca dele e começo a bater uma,

Embaixo d’água,

E ele enfia a mão na minha calcinha,

Massageando o clítoris,

Ora assistindo-os, ora nos beijando,

Até que finalmente saímos da água, sentamos na toalha estendida na grama próxima a cachoeira,

E eles vêm atrás.


“Vocês são ainda mais gostosos assim, com pouca roupa”,

Sorrio pro Rô e deixamos que eles se aproximem,

A Ellen senta do meu lado e começa a me beijar,

Ela tem um perfume adocicado,

Sorri enquanto me beija,

Eu a seguro pelo cabelo,

E de relance vejo o Rô e o Edu se beijando ao nosso lado,

Vou em direção deles,

Faço carinho nas costas do Rô e beijo seu pescoço,

A Ellen vem comigo, e começa a beijá-lo,

Me excito em vê-lo empolgado com ela,

E me aproximo do Edu,

Ele emaranha os dedos nos fios do meu cabelo da nuca,

E com a outra mão aperta minha bunda,

Me aproximando ainda mais dele,

Consigo sentir seu pau duro,

Aos poucos começo a me esfregar,

A Ellen beija o Edu, enfia a mão dentro da minha calcinha e diz:

“Tá molhadinha”, chupa o dedo que enfiou na minha buceta e fala novamente:

“Delícia...”.

Começa a massagear minha buceta enquanto beija o namorado dela,

Rô vem do outro lado e me beija.


Fazia muito tempo que não ficava tão excitada quanto neste dia,

Beijo ele cada vez com mais intensidade,

E rebolo nos dedos da Ellen,

Que para um pouco de beijar o Edu pra focar em mim,

“Vai gozar na minha mão né, safada?”

Ela me abraça por trás enquanto continua a massagem,

Eu paro o beijo,

Solto um gemido incontrolável enquanto gozo,

Vejo o pau do Rô pingando de tesão,

Falo pra ele:

“Vem meter na Ellen, vem!”

Ele coloca a camisinha, começa a beijá-la,

Que logo fica de quatro pra ele,

Ele coloca o pau devagarinho e massageia o clítoris ao mesmo tempo,

Eu sento de pernas abertas perto do rosto dela,

Que desce na minha buceta enquanto o Rô mete nela,

Ela me beija com vontade, com a língua cada vez mais rápida no meu clítoris,

O Edu vem assistir a cena sentado, batendo uma,

Até que eu e ela gozamos, juntas,

O Edu chama o Rô,

Beija as costas dele, desce até a bunda,

Ele fica de quatro,

E o Edu começa a beijar o cu dele,

Massageando o pau ao mesmo tempo,

Logo coloca a camisinha e começa a meter no cu dele,

Eu e Ellen começamos a nos beijar de novo,

Deito na toalha, com a cabeça apoiada na mochila,

E ela vem por cima de mim,

Começa a me beijar e esfregar a buceta na minha coxa,

E também me esfrego nela,

Olho para o céu,

Azul brigadeiro,

A brisa das árvores nos refresca,

E o barulho da cachoeira cobre nossos gemidos,

Que surgem em ordem crescente com o nosso gozo,

Depois juntos mergulhamos na cachoeira,

Celebrando a vida, o prazer,

O gozo é livre, assim como cada um de nós.

Escrito por :

Aline Cruz

Aline Cruz
Escrita sempre foi um refúgio e uma forma de transformar o que penso em realidade, antes em cadernos, hoje na internet como jornalista e redatora. Escrevo porque guardar tudo para mim seria egoísmo. Também faço teatro, mergulho nas músicas, viajo dentro de mim e também fora: sejam lugares, pessoas, histórias ou teorias.