Muitos dizem sobre os desafios do sexo durante a gravidez,
Mas a verdade é que eles ainda existem (mesmo que de outras formas) muito tempo depois do parto,
Se tornam ainda mais complexos, mesmo que de forma diferente,
O tempo que era meu, agora é usado para criar, cuidar de cada passo,
Um novo ser humano,
E eu, a mãe, me distancio cada vez mais de mim,
Mesmo com apoio,
É desafiador encontrar o caminho de volta ao prazer.
Chego em casa às 20h,
Pego a chave, abro a porta, tiro o tênis e quando olho para frente,
Vejo o ambiente todo à meia-luz do abajur,
Escurinho mesmo,
Um silêncio interrompido apenas pela minha cachorra que vem a minha direção,
O que está acontecendo?
Chego na cozinha, meu marido está no fogão,
“Boa noite, meu amor”,
Ele explica que deixou as crianças com a tia,
Que era uma noite especial para mim, um Dia das Mães só nosso,
Davi sempre foi de surpresas,
Mas dessa vez ele tinha se superado,
Eu realmente não esperava.
Jantar à luz de velas,
Minhas músicas preferidas no som,
A companhia dele,
Não tinha como ser melhor,
Ele diz que é hora do spa,
Me direciona à cama e me pede para fechar os olhos,
De bruços, sinto um óleo sendo derramado no comprimento da minha coluna,
Da lombar à cervical,
Em seguida sinto as mãos dele,
Delicadas e precisas, com a força que eu precisava sentir para relaxar,
Em minutos me encontro totalmente entregue,
A massagem desce pela minha bunda e pernas.
Me senti leve,
Acolhida,
Tranquila,
Como eu precisava disso!
“Disposta ainda?”,
Se deixasse eu pegava no sono, mas fiquei curiosa pro que tinha por vir,
Me levanto devagar,
Ele se senta ao meu lado na cama,
Se aproxima e me beija,
Me arrepio e sinto o tesão começar a subir,
Coisa que eu não conseguia sentir normalmente ao beijar ele,
Quase não me restava tempo pra pensar nisso...
As mãos dele vagueiam pela minha pele,
Sinto mais presença de cada parte do meu corpo conforme ele toca,
Ele segura meu pescoço,
Desce a mão pelos meus seios,
Aperta-os e se demora neles,
Desce pela minha barriga até chegar na minha buceta,
Me pede para deitar,
Abre minhas pernas e começa a beijar minhas coxas,
As virilhas,
Até chegar no clítoris,
Lambuza sem pressa,
Devagar,
Até aumentar o ritmo,
Seguro a cabeça dele pra continuar cada vez mais rápido,
Assim...continua do jeito certo,
Enfim o ápice,
Me contorço de prazer,
E relaxo ainda mais.
“Tá gostando?”,
Nem precisava responder,
Meu rosto entregava tudo,
E eu entregava meu corpo,
Com todo amor e prazer,
Que mesmo com anos de relacionamento, uma criança pra cuidar e uma rotina agitada ainda pulsa,
Me entrego ao básico prazeroso,
Ainda deitada ele sobe em cima de mim,
Me beija,
Coloca o travesseiro embaixo do meu quadril,
Aplica lubrificante,
E entra devagarinho,
Aos poucos aumenta o ritmo,
Fico cada vez mais excitada,
O abraço e arranho,
O beijo,
Até que gozamos,
Juntos,
Nos reconectamos,
Mesmo com todo o caos da vida de mãe, ainda é possível sentir prazer.
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