Clima de comemoração com aquele pessoal que convivo todo dia e passo tanto estresse parece um tanto quanto controverso, mas essa é a vibe de confraternização de fim de ano. Às vezes uma social forçada, um momento a ser suportado, outras um momento para celebrar as conquistas do ano com os parceiros de profissão. A segunda opção é sempre a melhor, mas é comum que passe disso, que com o consumo do álcool e toda leveza a comemoração se torne a revelação de tesão e de desejo que foi guardado por muito tempo.

Heitor era um dos principais médicos da clínica, apesar da rotina exaustiva que intermediava entre consultas e plantões no hospital, em resposta ao reconhecimento que tem na cidade, ele ainda conseguia ser um homem muito atraente. Barba sempre feita, olhos claros, altura média, sorriso com covinhas, e o jaleco dava o toque final, cobrindo aquele corpo que parecia perfeito, dando um ar intelectual e de mistério dos traços por dentro dele.

Ver ele sem o tal traje médico era como se fosse ver outra pessoa, mais sexy, comum, atraente e disponível. Nunca tive a certeza de que ele tinha interesse por mim, mas sempre que me pedia alguma coisa durante o expediente dava um arrepio na espinha, sabe? Mas fora isso ele sempre pareceu um cara muito reservado, não sei se ele se atraía por mim e disfarçava ou se não dava a mínima para a minha existência, sim, dois extremos opostos. Sei que pela primeira vez eu estava devidamente arrumada, com o meu estilo, sem a exaustão e a cara de cansada no trabalho.

Desta vez a comemoração foi em uma chácara, comida e bebida à vontade, piscina, música, karaokê e um sol pra cada um, sim, o auge do aquecimento global no verão em plena comemoração. A única forma de refrescar era o combo cerveja e piscina, entro na piscina, um gole, volto, alternadamente, até já perceber que estou mais boba que o normal e com muita fome.

Subo para a churrasqueira para fazer o meu prato, o pessoal já estava conversando alto e zuando sem limite, abaixo para pegar mais uma breja no cooler e ouço a Ba “Opa, deu pra ver tudo aí!”, em choque sem saber do que ela está falando percebo que a parte de cima do meu biquíni estava soltando, solto a cerveja pra arrumar, olhando para frente e vejo o Heitor me secando e desvia o olhar assim que nota que eu também vi.

Subo para um dos quartos para arrumar, teria que trocar de biquíni na verdade, porque uma das alças literalmente tinha rasgado, droga. Quando saio do quarto vejo o Heitor subindo:

- Tá fresquinho aí?

- Nossa, nem deu tempo de ligar o ar condicionado!

- Vou dar uma ligada, porque olha, lá embaixo tá impossível, se eu fosse você nem descia.

- Ah é? Bom, conselho do melhor médico deve ser respeitado. – Digo com a ousadia de zuar mesmo sem intimidade.

- Quem dera! Não gosto de me gabar, mas... Sei muito bem como cuidar das pessoas, e você não parece estar bem para passar desconforto lá embaixo...

- Realmente, aqui está bem mais agradável. Mas não sei, meu coração está meio acelerado? – Digo colocando a mão no peito.

- Só está sentindo isso? Infelizmente não estou com o estetoscópio, com licença – diz aproximando a mão do meu peito – bom, nesses casos, só tem uma medida a se tomar – ele diz aproximando os lábios dos meus.

Ele me beija, inevitavelmente já apertando meu peito, me empurra contra a parede e aproveito para alisar aquele peitoral que sempre é tão reservado durante o expediente, arranho e puxo-o cada vez para mais perto de mim. Um beijo daqueles de perder o ar e suspirar de tesão, ele me agarrava como uma presa, mas com todo carinho e sensibilidade. Cheiroso, mesmo com tanto calor como disse, ainda não acreditava que esse gostoso realmente me queria também, só penso em deixar que ele me possua e em aproveitar de cada centímetro daquele corpo.

O ritmo só aumentava e minha vontade de sentar nele estava cada vez mais irresistível, mas eu não tinha pressa, estava uma delícia provocá-lo. Ele verificou se a porta estava trancada, me deitou na cama, abaixou meu shorts e começou a chupar minha buceta como quem saboreava a comida mais deliciosa do mundo. Sentia a barba dele na minha buceta e me excitava cada vez mais, até gozar e puxá-lo para cima de mim e voltar aos beijos.

Logo me viro pronta para ataca-lo também, como uma loba, mas que ia enlouquecê-lo de tesão. O beijo que era na boca desce pelo peitoral, barriga, com mordiscadas e arranhadas até chegar no pau, lambuzo as bolas, virilha, ele coloca a camisinha e começo a chupar. Alternando o ritmo e quando ele chega no ápice me levanto para sentar nele.

- Quer que eu sente em você, é isso?

- É tudo que eu quero, safada.

Sento devagar naquele pau duro, rebolo, sento, enquanto ele massageia meus seios, quando vejo ele revirando os olhos é que aumento o ritmo para ver até ele aguenta.

- Não adianta, vou demorar pra gozar, só para continuar sentindo você sentando.

- Duvido – falo sentando cada vez mais rápido.

Pouco tempo depois gozamos juntos, abafando os gemidos. Levantamos e transamos de novo, depois nos trocamos e retornamos como se nada tivesse acontecido, mas com a certeza de que o melhor médico é uma delícia.