canga estendida
espalho o protetor solar na pele
ajeito um coque alto
alongo os braços e respiro fundo
gosto muito desse momento, tomar sol, e todo o ritual envolto.
estico o corpo sobre a canga
o azul da piscina azuleja meu dia
deitada, sinto o sol aquecer a pele
escuto uma cigarra cantar
me concentro na respiração
e ali, ganho horas.
agora sinto a pele muito quente
já moldei meu corpo ao sol em diversos ângulos
gosto de arrastar o biquíni para o lado e ver o contraste das cores
acho bonito este desenho no meu corpo
gosto de ver o osso do quadril sobressalente e dourado
o sexo começa na minha relação com meu corpo
o sol cozinha minha libido em fogo baixo
meu corpo queimado convida o desejo
o banho pós sol amadurece a cor e gosto de me olhar nua no espelho
eu acho meu corpo muito belo - como ele é e ele é, sobretudo,
quente.
pensando meu corpo aqui estirado
e conferindo o sol pintá-lo de tempo em tempo
sinto a buceta apertada pelo tecido grosso do biquíni e fico excitada
lembro de mais cedo, antes de levantarmos, que fizemos um sexo bem gostoso de ladinho
calmo, como essa manhã silenciosa pediu
eu adoro domingos.
distraída, um salto na piscina me desperta
ele se aproxima da borda
mexe comigo
me convida para entrar na água também
estico a mão até tocar a água e parece muito gelada no meu corpo tão quente
faço uma concha com a mão e molho um pouco o peito, a barriga, as pernas
doses pequenas
só para refrescar
sei que ele me olha
então ajeito propositalmente a parte de cima
descolando o tecido da pele o suficiente para que ele possa enxergar os mamilos - se olhar bem.
agora enrosco o polegar na lateral da calcinha, para checar a cor, propositalmente, para que ele também veja.
ele fala
abaixa mais
abaixo
ele diz
aff
eu tiro a peça inteira
ele sai da água
e se deita entre minhas pernas
eu quente, ele frio
ele enfia a língua na buceta
e arrasta meu tesão para cima, muito para cima
cruzo as pernas no seu pescoço
ele sobe a língua e empurra o grelo com a ponta da língua
contraio a pelve e solto, deixo em seu rosto todos os movimentos de ida
deixo em meu rosto todos os movimentos da vinda, obscenamente pedindo mais
eu digo
isso, chupa essa buceta todinha
ele chupa
eu digo
enfia o dedo junto, vai
ele enfia
e assim, eu fico muito safada
ai
eu gemo
ele deda mais rápido
eu gemo
ele chupa mais rápido
eu vou e volto na sua cara
ai
deliro
e gozo
ele sai
abaixa o calção
a rola dura
ele coloca minhas pernas em seus ombros
enfia o pau e mete
eu gemo
ele fala
isso, sente meu pau
eu gemo
ele abre minhas pernas e deita em cima de mim, metendo
eu gemendo
teu corpo molhado esfria o meu
enquanto meu corpo quente aquece o seu
ele desliza as cortinas do sutiã para os lados e lambe os peitos enquanto fode
eu falo
que está gostoso assim, com o peso em cima de mim
ele fala que quer enfiar no cuzinho
eu falo
é? você quer?
ele fica com tesão e sei que imaginou
eu gemo
e gemendo peço
vai gostoso, come meu cuzinho
prontamente ele tira o pau da buceta
eu cuspo na mão e pego seu pau, subo e desço, cuspo mais na mão e deixo molhado o suficiente
ele agora coloca minhas pernas pra cima de mim, joelhos tocando os peitos
o rabo, todo pra ele
ele vem e empurra a cabeça com força
dói
eu gemo e incentivo
vai soca no meu cú
ele força mais
e quanto mais força
mais baixaria lhe digo
quero seu pau todinho no meu cú
ele vem
cheio de tesão, selvageria e sem qualquer pudor
absorto mais nas palavras do que no ânus
ai meu cuzinho
eu falo
fode mais, quero mais
isso, não para
ele goza e eu sinto o pau latejando dentro de mim
ele tira devagar
deitado na minha barriga
ele diz
você é muito vadia
a gente ri
a cigarra canta
o sol baixa
o corpo ainda goza
e a vida é um pouco isso: sagrada, profana - e na maior parte do tempo, é simultaneamente as duas coisas.









