As ISTs (Infecções Sexualmente Transmissíveis) são um daqueles assuntos que a maioria das pessoas sabe que é sério e que precisa tomar os devidos cuidados de proteção, mas que muitas vezes acabam negligenciando e achando que nunca vão contrair nenhuma delas.

Infelizmente não é assim que funciona, qualquer descuido pode ser uma porta aberta para contrair infecções que podem causar sérios impactos na saúde, como é o caso da AIDS e da hepatite B, por exemplo.

Por isso, neste texto organizamos informações importantes sobre as ISTs no Brasil e formas de se proteger ao máximo para preservar a sua saúde sem deixar de aproveitar a sua vida sexual!


Dados de novos casos

De acordo com o Boletim Epidemiológico de HIV e Aids 2024, em 2023 houve um aumento de 4,5% nos casos de HIV em comparação a 2022, que pode demonstrar aumento na capacidade de diagnóstico, sendo que a taxa de mortalidade por AIDS caiu para 3,9% óbitos, a menor desde 2013.

Enquanto a sífilis, de acordo com o Boletim Epidemiológico de Sífilis 2024, teve um crescimento de 3,3% entre 2022 e 2023. Já a sífilis congênita reduziu 4,7% entre 2022 e 2023. Tais dados mostram que mesmo com tanta informação e melhores tratamentos, os casos continuam aumentando, ou seja, ainda falta maior cuidado na prevenção para evitar que as ISTs continuem sendo propagadas.


Prevenção

Uso de preservativos

Código: 6061

A principal forma de se prevenir contra as ISTs é usando preservativos durante todas as relações sexuais, de forma consistente e correta, tanto na via vaginal, quanto anal e oral (que é negligenciada por boa parte das pessoas). As camisinhas funcionam como barreira que impede o contato direto entre fluídos corporais e reduzem o risco de infecção.


Diálogo aberto

É essencial ter um diálogo honesto e aberto com o(s) parceiro(as) sobre a saúde sexual e histórico médico, com propósito de dividir informações sobre a realização de exames para ISTs e até mesmo se houve exposições a infecções nas experiências sexuais anteriores.


Exames de rotina

Além de realizar as medidas de proteção, é imprescindível também incluir exames regulares para diagnóstico de ISTs no check-up de rotina. Mesmo que não haja nenhum sintoma evidente, já que esta é a fase mais arriscada de disseminar a infecção a outros parceiros, por justamente não haver o diagnóstico ou sinal de que existe uma infecção. Ter um diagnóstico cedo também evita a progressão de doenças e o risco de complicações graves, tornando o tratamento mais efetivo.


Evitar compartilhamento de sex toys e afins

Os objetos íntimos, como sex toys são de uso exclusivamente pessoal, como os vibradores, por exemplo. Isso porque há o risco de infecções assim como na relação desprotegida, como sífilis, HPV, hepatites, entre outros. Isso também vale para parcerias fixas, pode até usar o brinquedo junto, mas sem emprestar!

Em último caso, pode haver o uso com preservativo. E mesmo quando a pessoa usar sozinha, caso queira mudar de orifício (como ânus e vagina), pode usar a camisinha e depois tirar para usar na outra região sem precisar lavar no meio do uso.


Vacinas

A vacinação nada mais é do que uma camada a mais de proteção contra os vírus, não dispensam o uso de preservativos, mas são importantes na prevenção. Duas que estão disponíveis são (e se você ainda não tomou, corre pra se proteger):

- Vacina contra o HPV: recomendada para o período de 9 e 14 anos e adultos entre 15 e 45 anos que não foram vacinados anteriormente.

- Vacina contra hepatite B: recomendada aos bebês logo ao nascimento, para todas as gestantes e para todas as pessoas que não estejam vacinadas com risco aumentado a exposição do vírus (pessoas com múltiplos parceiros sexuais, profissionais da saúde e usuários de drogas injetáveis).


PrEP

A PrEP (Profilaxia Pré-Exposição) é uma das formas de prevenir do HIV, se trata de tomar comprimidos antes da relação sexual que preparam o organismo para enfrentar um possível contato com o HIV. Mas para isso é preciso realizar um acompanhamento regular de saúde, com testagem para o HIV e outras ISTs. Existe a PrEP diária e a sob demanda, que depende da necessidade que pode ser orientada pelo profissional de saúde.

Num geral, a PrEP é indicada para quem deixa de usar a camisinha nas relações sexuais, quem apresenta histórico de ISTs, quem faz uso repetido de PEP (Profilaxia Pós-Exposição ao HIV) e outros contextos em que há grande exposição sexual (ou pelo uso de drogas psicoativas) e maior risco de contágio.


Importância da Auto-observação

Apesar de não prevenir e não substituir a realização dos exames, por exemplo, é essencial ter o hábito de observação da própria região genital para ver possíveis sinais de mudanças e poder identificar quando há algo errado, seja ISTs ou algum outro incômodo decorrente de outro motivo.

Para isso, é indicado observar sinais como feridas, corrimentos, verrugas ou outros tipos de lesões. Assim como inchaços e bolhas, ou outro incômodo como coceira ou dor. A qualquer sinal ou sintoma é importante buscar atendimento médico para verificar.


Qual são os seus métodos de prevenção de ISTs? Não negligencie a sua saúde, prazer e cuidado precisam andar juntos!

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Escrito por :

Aline Cruz

Aline Cruz
Escrita sempre foi um refúgio e uma forma de transformar o que penso em realidade, antes em cadernos, hoje na internet como jornalista e redatora. Escrevo porque guardar tudo para mim seria egoísmo. Também faço teatro, mergulho nas músicas, viajo dentro de mim e também fora: sejam lugares, pessoas, histórias ou teorias.