Mães obviamente também transam,
E passam por diversas mudanças da gravidez ao longo da vida.
Vem saber tudo!

O Dia das Mães está chegando e preparamos um conteúdo completo sobre um assunto que talvez você nunca tenha parado para pensar (a menos que você seja mãe ou seja próxima de uma que compartilhou essas questões com você). É sobre as mudanças relacionadas à sexualidade que as mães passam ao longo da vida!

Elas podem ser assustadoras para quem vivencia, principalmente quando tudo começa, questões, dúvidas e incômodos podem surgir, assim como desafios nas relações afetivo-sexuais, afetando não só a saúde sexual, como a física e mental.

Esse texto é recheado de relatos de mães que abrem o coração sobre o assunto e especialistas que explicam cientificamente como funciona o corpo da materno durante as alterações hormonais ao longo da vida. Continue lendo para saber mais sobre o assunto!


Sensualidade na gravidez

Apesar da gravidez ser socialmente vista como um evento sagrado e distante da sexualidade (que tem o tabu de algo impuro), a verdade é que sentir prazer também nesta fase é natural e que, em alguns casos, durante a gravidez é possível sentir a libido ainda mais alta!

E não para por aí! O sexo pode ser recomendado (sempre importante consultar a ginecologista) e proporciona diversos benefícios, como explica a sexóloga Camila Gentile “O sexo é uma ótima ferramenta na gravidez, ela pode ajudar muito na conexão entre o casal, contribui no controle da ansiedade, libera endorfina, melhora o humor, fortalece a musculatura da vagina e ajuda na vascularização aumentando a lubrificação e tem impacto totalmente positivo no sono.” Incrível, né?

A Lua Assis, que ficou grávida ainda na adolescência relata a libido alta “Durante a gravidez eu tive muito libido, queria transar 3 vezes por semana e se não transava, eu me masturbava. Não sei se a minha idade na época, pode ter interferência nisso, porque no caso, eu tinha 17 anos. Mas foi uma fase onde a minha libido aumentou muito”.

Cada pessoa sente de uma forma, como diz a Yully Karine, que passou pela gestação duas vezes “Sobre a libido durante a gravidez, a minha aumentou. Eu tinha um certo receio sobre isso meu medo era que diminuísse, porque sempre conversei com outras mães e maioria delas comentou que a libido delas diminuiu, porém minha experiência foi totalmente diferente”.


Baixa libido no puerpério

(Crédito: Pinterest)


Logo após o parto, vem o puerpério, fase que termina com a ovulação, seguida da primeira menstruação pós-parto. A estimativa é que o período dure em média de 45 a 60 dias, mas depende de cada organismo, mães que amamentam mais costumam ter essa fase mais longa, já que a amamentação pode suprimir a ovulação em algumas mulheres, enquanto os outros órgãos e funções costumam retornar às condições prévias durante este tempo mesmo que a amamentação continue.

A mãe costuma passar por diversos incômodos e sensações nesta fase de adaptação, uma delas é a baixa libido “É provado que alguns hormônios como o estrogênio que tem características relacionadas a parte sexual da mulher como a libido, existe também a queda da progesterona, que podem causar alterações no humor, perda de libido, insônia, ressecamento vaginal, dificuldades para engravidar, dores de cabeça, falta de concentração, fadiga e alterações no peso”, explica a Camila Gentile.

Isso pode ser um desafio para muitas mães, como a Lua Assis relata “Eu não respeitei o meu puerpério, acredito que porque o meu relacionamento na época, só sobreviveu por conta do sexo. Foi parto normal e tinha 3 pontos dentro de mim, eu sentia ardência, mas não tinha (talvez) maturidade pra me respeitar, mas talvez pelo cansaço e pelos pontos, eu não tinha libido nenhum".

Mas não há regras quanto a libido! Cada organismo e pessoa sente de forma diferente, a Yully Karine, por exemplo, sentiu o contrário do que a maioria das mulheres “Durante o puerpério também tinha o receio, mais nessa parte foi bem tranquilo, parece que aumentou muito mais do que no período da gravidez. Eu respeito o resguardo certinho, voltei a vida sexual com 40 dias".

É uma fase de transformação tanto para o organismo que deixou de habitar e nutrir o bebê, quanto para essa nova vida que se habitua com o mundo, mas ainda precisa dos cuidados da mãe. A Camila ainda acrescenta uma dica para as mães “Nesse período é recomendada uma atenção especial na alimentação e uma boa dica é o consumo da soja ou algum alimento que tenha 25 gramas de soja para ingestão diária".


Sobrecarga materna e a “falta de tempo” para o sexo

Seja masturbação ou relação sexual, são frequentes os casos de mães que ficam sobrecarregadas com a rotina de cuidar do filho (além de trabalho e cuidar da casa) e não consigam dar atenção a essa área da vida. Antes de tudo é necessário relembrar que um filho e até mesmo os trabalhos domésticos não são responsabilidades da mãe, deve haver toda uma rede de apoio que cuide das tarefas, sejam parceiros (as) ou familiares.

A Lua Assis relata um pouco da dificuldade e como concilia a vida sexual dentro da rotina dela “Ser mãe é cansativo, então chegar no final do dia e sair do quarto pra ter relação em outro cômodo (já que eu divido quarto com o meu filho) é muito difícil, a relação sexual acontece mais quando ele vai pra casa do pai, então acontece com menos frequência do que aconteceria se eu não fosse mãe".

Mesmo que pautas como a divisão de tarefas estejam em discussão, a sociedade ainda tem padrões enraizados que colocam a mãe no lugar de cuidadora dos filhos (e até mesmo da família). A psicóloga Tainá Barroso se aprofunda no tema “Dependendo do contexto, pode ser ainda pior essa sobrecarga (o exemplo de mães solo), levando em conta uma sociedade ainda machista, em que as mulheres precisam se preocupar cada vez mais com os filhos, ao mesmo tempo que surgem questões com a preocupação em relação ao trabalho no mercado (antes exercido), as pesquisas mostram que a ascensão no mercado de trabalho com um filho se torna uma barreira".

(Crédito: Pinterest)

Mesmo que não seja possível mudar a estrutura e o comportamento por completo, é importante levar a pauta em diferentes grupos e espaços, a Tainá completa “E ainda pouco se fala a respeito deste tema. É como se as mães não fossem interessantes o suficiente, consequentemente com o emocional afetado, a última coisa em que elas podem pensar é na vida sexual ativa".

Cada pessoa concilia a vida sexual com a rotina da maternidade de uma forma, como disse a Yullly “A dificuldade sempre tem, porque é muita coisa pra gente cuida. Casa, filho, marido. Mais sempre arrumamos um tempo pra conseguir conciliar uma coisa com a outra". Ou seja, independente de como for, as mães merecem e precisam sentir prazer de todas as formas, inclusive sexual!

A psicóloga Tainá ainda deixa algumas recomendações “As inseguranças de um filho não só pequeno, mas do corpo ao ser comparado com o antes e depois. O ideal seria, inclusive digo para todos, que elas pudessem ter uma rede de apoio, seja amigos ou parentes, alguém que dividisse a carga, para que a mesma pudesse além de ser mãe, ser mulher, com exercícios, psicoterapia, tempo de qualidade para realizar seus próprios desejos, restaurando quem era e quem agora é. Lembrem-se que ninguém precisa dar conta de tudo, mas as mães são constantemente cobradas".

Não para por aqui! Existem mais temas a serem discutidos acerca do papel das mães, assim como transformações que as mães e pessoas com útero passam ao longo da vida, altas e baixas de libido, fases do ciclo menstrual, entre muitos outros aspectos. Para ficar por dentro desses assuntos continue acompanhando o nosso blog e também confira as publicações anteriores!


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(Imagem do Kit Ela Merece – Maio de 2024)

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