Se prepare para mergulhar na história de um homem sem medo de viver
O filme “Homem com H” dirigido por Esmir Filho, foi lançado em maio de 2025 e já vendeu mais de 163 mil ingressos (entre 17 de maio e junho), além de ter se tornado rapidamente um dos filmes mais assistidos do streaming no Brasil em poucos dias após ser disponibilizado na Netflix.
Essa obra é poética e visceral, Ney Matogrosso, que foi interpretado pelo Jesuíta Barbosa (muito elogiado pela crítica, inclusive), enfrentou diversos preconceitos e dificuldades ao longo da vida, mas inspira muita gente a ser a sua essência e não deixar de viver!
Arte, sexo e drogas embalam a obra assim como a vida dele, então se prepare para conhecer tudo com este texto do blog da Exclusiva! Vem spoiler por aí, mas calma que não vou te contar tudo!
Machismo e homofobia
O início da vida do Ney já é permeado pela violência e homofobia por parte do pai, um homem militar e machista, que o repreendia de qualquer demonstração de sensibilidade emocional ou artística. Essa relação conturbada marcou toda a vida dele, mas também foi um impulso para sair de casa e seguir a própria vida.
Amor livre
Para começar, “Homem com H” é recheado de cenas de sexo, principalmente entre homens, todas muito bem construídas transbordando tesão e erotismo, com a beleza da fusão entre as pessoas envolvidas. Não só um amor, no filme mostra diversos amores que o Ney viveu com o passar dos anos.
Adepto ao amor livre, ele se relacionou com parceiros ao mesmo tempo, e até mesmo esteve em relações a três, por exemplo, então nada de acreditar que a não monogamia é uma “moda”, porque tem muita gente que já vivenciou tudo isso lá atrás, viu?
AIDS
O auge da epidemia de AIDS nos anos 80 é retratado também, já que o Ney apesar de não ter sido infectado, perdeu diversas pessoas importantes para ele devido ao vírus. Este período foi repleto de preconceito, desinformação e medo, já que na época (e até hoje persiste) associavam a AIDS com a comunidade LGBTQIAPN+, quando na verdade o vírus pode atingir qualquer pessoa independente da sexualidade.
“O palco é minha fantasia, minha válvula de escape, é onde ponho uma máscara para extravasar e tentar desreprimir as pessoas”. Jesuíta Barbosa, interpretando Ney.
Selvagem, natureza e arte
Assistir a esta obra, sem dúvidas é conhecer dois lados do Ney: o artista e o íntimo. Como o personagem diz na frase acima ao ser questionado pela dualidade dele na vida e nos palcos, ele responde que extravasa nos palcos vivencia algo que não necessariamente vive na vida real. Essa é uma das belezas dele e do filme, assim como a relação entre o selvagem e a natureza que ele coloca na forma de se expressar.
Ficou com vontade de saber mais? Assista ao filme e depois conte pra gente o que mais gostaria de falar sobre!
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