Luz, câmera e tesão - Paraísos Artificiais: drogas, sexo e rave!

Paz e libertação,
Autoconhecimento,
Felicidade,
Dor e perda,
Pegue carona nessa estrada e embarque nos Paraísos Artificiais.

Uma prova (caso você ainda precise) de que o cinema brasileiro é poderoso, sim! Além de claro, cenas de sexo muito bem feitas, com extrema sensibilidade, que mostram conexão e intensidade entre os personagens com sexo hétero e sáfico também.

Quer mais? Como dá para imaginar ao ver o trailer e o banner principal, também acontece um ménage, a cena é pra lá de intensa com um acontecimento que muda os rumos da história e a torna crucial para o restante da história.

Foi lançado em 2012, mas assim como o vinho, não envelheceu, continua atual e potente. Se você já viu, vale a pena ver de novo, se passou batido, é o momento de apreciá-lo!

Com direção de Marcos Prado, os atores que interpretam as protagonistas são Nathalia Dill, Luca Bianchi e Lívia Bueno que deram vida a uma obra não apenas seguindo o roteiro, mas improvisando e deixando as histórias fluírem durante as trocas entre os personagens. Desta forma nasceram cenas e diálogos novos, por isso pode dar ainda mais a sensação de veracidade, mesmo se tratando de uma história ficcional.

A Erika (Nathalia Dill) é uma DJ de sucesso que tem uma amizade muito forte com a Lara (Lívia Bueno), elas participam de um festival de música eletrônica em uma praia paradisíaca do nordeste brasileiro, é lá que conhecem o Nando (Luca Bianchi) e a história se desenvolve.

A linha do tempo do filme alterna entre o passado (durante o festival) e o presente (em Amsterdã), até que no final tudo se alinha e é possível perceber impactos que os personagens tiveram que afetaram o futuro.

Assistir esse filme é viajar nas mais distintas sensações dentro de si mesmo, com cenografia paradisíaca, a ideia é de que a vida é uma festa, mas que é impossível se esconder das próprias sombras, assim como um dos personagens diz:

“As drogas são incapazes de criar uma realidade alheia a você, elas simplesmente potencializam o que já existe.”

Nem só de belezas o filme foi feito, a dramaturgia está entrelaçada com a discussão sobre drogas sintéticas e tráfico que estava em alta no período que o filme foi lançado, mas continua atual e pode proporcionar diversas reflexões sobre os efeitos irreversíveis que elas podem causar na vida as pessoas.

Curiosidades dos bastidores do filme

- 2,7 mil figurantes participaram das gravações;

- Houve um incidente no meio das gravações em que um búfalo foi para cima da Nathalia;

- O nome do filme foi inspirado em um livro com o mesmo nome, de Baudelaire;

- O elenco realizou uma oficina de três meses com a preparadora Fátima Toledo antes de realizar as gravações.

Agora que você sentiu o gostinho de como é o filme, é hora de assistir! Ele está disponível no Globoplay, confira e depois comente o que achou.

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