vamos falar de tudo mas vamos frisar um ponto:
mulher tem que gozar.
mas primeiramente,
vamos falar sobre o 08 de março.
A data é um momento para celebrar as conquistas das mulheres em todas as áreas, incluindo política, social, econômica e cultural, além de reconhecer as lutas e desafios enfrentados pelas mulheres em todo o mundo.
A data tem origem no movimento feminista do início do século XX e está ligada às lutas das mulheres por igualdade de direitos, melhores condições de trabalho e reconhecimento pelo seu papel na sociedade. A primeira celebração do Dia Internacional da Mulher ocorreu em 1909, nos Estados Unidos, organizada pelo Partido Socialista da América.
No ano seguinte, em 1910, foi realizada a primeira Conferência Internacional de Mulheres em Copenhague, na Dinamarca, onde foi proposta a criação de uma data internacional para comemorar as conquistas das mulheres. Foi então em 8 de março de 1917, na Rússia, que mulheres saíram às ruas em protesto contra a fome e a guerra, marcando um marco importante na história do movimento feminista.
Destaquemos a importância da igualdade de gênero e da luta pelos direitos das mulheres. A data é um lembrete da necessidade contínua de trabalhar pela igualdade de direitos e oportunidades para mulheres em todas as áreas da vida, incluindo a sexualidade feminina e a busca pelo prazer sexual.
agora, vamos falar sobre mulher e sexo.
Ao longo da história, as mulheres foram ensinadas a reprimir sua sexualidade e a considerar o prazer sexual como algo vergonhoso ou proibido. Esse tabu tem raízes profundas na cultura e na religião, e pode ser encontrado em muitas sociedades em todo o mundo.
Embora haja muitas iniciativas para mudar essa mentalidade e promover a igualdade sexual entre homens e mulheres, a verdade é que ainda há muito trabalho a ser feito. Infelizmente, muitas mulheres ainda sentem vergonha ou desconforto em falar sobre sua sexualidade, e muitas vezes sofrem em silêncio quando enfrentam problemas sexuais.
É importante lembrar que a sexualidade feminina é tão importante quanto a masculina e que as mulheres têm o direito de buscar o prazer sexual e de desfrutar dele sem medo ou culpa. Além disso, é importante que as mulheres tenham acesso a informações precisas e confiáveis sobre saúde sexual e reprodução, e que tenham a oportunidade de discutir suas preocupações e necessidades com profissionais de saúde qualificados e respeitosos.
Devemos refletir sobre como podemos ajudar a quebrar os tabus que cercam a sexualidade feminina e apoiar as mulheres em sua busca pelo prazer sexual e pela realização pessoal. Podemos começar educando-nos sobre os mitos e as verdades da sexualidade feminina, compartilhando informações com outras mulheres e homens, e defendendo políticas e programas que promovam a igualdade sexual e o bem-estar das mulheres.
Lembre-se: a sexualidade é uma parte importante da vida humana e deve ser celebrada e valorizada, independentemente do gênero. Vamos trabalhar juntos para promover uma cultura de respeito, igualdade e inclusão para todas as mulheres.
O peso do padrão de beleza incansável
O ideal de beleza ainda propagado é de mulheres muito magras, brancas, altas e de traços finos e a maioria da população feminina brasileira não se encaixa neste lugar. Recentemente li uma matéria sobre as medidas da boneca Barbie e como não seria possível uma pessoa real, com a mesma proporção, simplesmente andar – e é isso que cobram dos nossos corpos: custe o que custar, seja “bela” – aqui em aspas porque neste caso a referência do que é belo está na contramão do que sugere pra mim a beleza.
A cultura impacta a maneira como o corpo será observado e reflete diretamente nas nossas relações: apesar das mulheres já serem donas dos próprios corpos de um modo radicalmente diferente de cem anos atrás, nós não curamos tudo isso de um dia para o outro.
Quando incluímos as mulheres negras na conversa, o questionamento do padrão intangível é ainda maior.
O tal do "padrão de beleza" surge ainda na adolescência, fase em que a maior parte das meninas inicia a vida sexual. Pela pouca idade e por não ter muito conhecimento sobre o próprio corpo, elas acabam focando nos 'defeitos' e criando essa insegurança.
Desde muito cedo fomos bombardeadas por mulheres nuas estampadas em capas de revistas, enquanto homens nus, não. Pouco tempo depois e basta um Google para você ver estes mesmos corpos de mulheres nuas. Agora é só abrir o Instagram e lá está: o mesmo padrão se repete.
O que quero dizer é que sempre houve fartura para o consumo sexual masculino e isso já nos coloca num lugar de comparação desde nossa estreia sexual: para transar preciso ter este corpo
este peito
esta depilação
esta vulva
este cheiro
Ou então, não transo. E quem é que perde com isso? O mesmo de sempre: o desejo da mulher.
Os corpos são imperfeitos, pelos não são sujeira, existem vários formatos e cores de vulvas, nosso corpo cheira e é da natureza da vagina, cheirar também: ela elimina naturalmente secreções e odores resultantes do processo fisiológico de renovação celular.
Uma mulher deixar de transar porque se sente mal com seu corpo é um reflexo da estrutura (patriarcal) social que temos.
A vergonha é a maior culpada por não fazermos tudo o que gostaríamos de fazer. Às vezes, ela nos impede de confessar nossos sentimentos em relação a alguém, ou de usar uma roupa mais provocante, até mesmo de fazer uma viagem no verão. O sexo e a preparação para ele já virou motivo para muitas mulheres olharem para as suas vulvas e odiá-las: o formato, o cheiro etc.
vamos mais fundo?
Sabemos que por muito tempo a sexualidade das mulheres pouco importava para as mais diversas frentes de estudos, não por acaso, cá em nossos dias temos um profissional que cuida somente do ânus, um que olha pelo pênis e a ginecologia é a especialidade que cuida da saúde do aparelho reprodutivo feminino – veja bem – o aparelho reprodutivo. mas e aquela pecinha que existe cuja única finalidade é dar prazer? serei objetiva: a ausência de interesse pelo prazer feminino não nos deu um profissional que cuidasse somente do clitóris e de suas milhares de terminações nervosas.
Não faz muito tempo que começamos a dialogar – e ainda assim há um caminho longínquo pela frente – com o nosso orgasmo.
Sempre foi um problema que começa no patriarcado e se debruça sobre nossos corpos. Sempre foi o pecado, a culpa e o medo do desconhecido. E ainda é. ao mesmo tempo que avançamos na ciência, nos estudos e na liberdade sexual, ainda há muito clitóris inexplorado e muita mulher que não goza.
Seguiremos desbravando o nosso sexo por aqui, falando sobre ele e te convidando a tocá-lo sem medo. A única coisa que morre quando você se masturba é o controle. O descontrole é a casa do orgasmo, meu bem.
sobre gozar
Dos punhos às extremidades dos dedos, tudo começa pelo toque: o afago, o afeto, a fala – inclusive a fala, as mãos falam. A nascente do desejo pode ser o olhar mas a consumação desse desejo começa, de novo, pelo toque. Não à toa, a masturbação é um toque, não à toa as preliminares em sua maioria, são feitas com as mãos.
A mulher que entende a língua de seu desejo é o que sempre esteve no cerne dessa moralidade duvidosa que historicamente nos reprime. O silêncio do prazer feminino fadado à reprodução – tem a ver com um formato político que controla o corpo feminino e esse é um assunto bem mais explorado atualmente (ainda bem).
Ler coisas, ver coisas, ouvir coisas, podem te levar para lugares inimagináveis na hora de abrir espaço para descobrir o que te excita. Eu falo sempre e repito: explorar o seu desejo é um ato subversivo, é autocuidado e faz muitíssimo bem para sua saúde e autoestima. Existe um universo de infinitas possibilidades de como atravessar a autocensura, intenção aqui é ouriçar sua curiosidade e ressignificar sua masturbação.
As mulheres são treinadas desde cedo para se submeterem aos homens quando se trata de prazer sexual, e até mesmo negarem ou se sentirem constrangidas com o seu próprio prazer. Embora isso não seja universalmente verdade entre todas as culturas do mundo, é verdade na maioria (se não em todas) as culturas ocidentais, particularmente a cultura americana. Embora essas normas estejam mudando lentamente à medida que as gerações mais jovens renunciam à vergonha sexual e se tornam mais vocais sobre satisfação sexual, amor próprio, auto-aceitação e sexo em geral, os números estão em alta – ainda há muito trabalho a fazer nessa área e a Exclusiva Sex, não se cansa.
Quanto mais normalizarmos a masturbação entre os gêneros na educação sexual formal e na sociedade em geral, maior a probabilidade de apagarmos o estigma e o tabu em torno do auto-prazer feminino e do prazer sexual em geral. Compreender os benefícios da masturbação para a saúde mental é um ótimo lugar para começar a remover a vergonha e o estigma da equação.
O sexo solo é uma forma de amor-próprio e auto-exploração.
Conectar-se ao nosso prazer erótico por nós mesmos através da masturbação pode ser uma experiência poderosamente íntima. Nos oferecer a oportunidade de conhecer e apreciar os nossos corpos e também experimentar diferentes tipos de toque, palavras, brinquedos, fantasias e outros estímulos.
Cerca de 10-15% das mulheres nunca tiveram um orgasmo, e os desafios orgásmicos são o segundo problema sexual mais frequentemente relatado em mulheres. As razões para isso variam, incluindo estado psicológico e emocional (especialmente ansiedade), traumas passados, sensação de insegurança, baixa auto-estima e sentimentos de abertura sexual com um parceiro. Tudo isso contribui para o motivo pelo qual as donas de vulva podem ter dificuldade, ainda mais do que a falta de experiência com masturbação ou parceiros sexuais.
Você não está sozinha.
A verdade é que, se você não sabe como gozar, um parceiro também pode não saber. Somos fãs de explorar todas as partes bonitas do seu próprio corpo e aprender o que é preciso para ver fogos de artifício, especialmente se você espera que o sexo em parceria o leve até lá.
É aí que entra um hábito de masturbação saudável. Se você é novo na masturbação, se sente um pouco estranho ou acabou de descobrir que não faz nada por você, estamos aqui para ajudar. Aprender a gozar exige prática e paciência, então comece dando uma pausa, respirando fundo, enxergando a isso com novos olhos e possivelmente alguns brinquedos sexuais divertidos.
usando toys
Brinquedos sexuais são certamente bem-vindos no jogo solo. Quando você está sozinho, o céu é o limite.
Um toy que todo mundo tem em casa é o chuveirinho. Fique de pé no chuveiro e deixe seu chuveiro de mão fluir contra sua vulva. Ui. A água quente e pressurizada pode fazer mágica em toda a sua área genital. Mesmo que você não consiga chegar ao ápice usando água, é uma maneira divertida de começar.
Agora bora honrar esse clitóris perfeito e fazer ele ter todo prazer que merece! Na Exclusiva SexShop você encontra vibrador clitoriano, vibrador de sucção, masturbadores, ou outros itens que vão tornar a sua masturbação muuuito mais interessante! Vai lá dar uma passeada no sex shop online, vai :)
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