Um conto imersivo, pra você, mulher, mergulhar no seu prazer neste Dia dos Namorados (e em qualquer outro dia que tiver vontade).

Você está numa casa aconchegante para passar uns dias de viagem em uma cidade do interior para curtir o tempo frio em uma data especial. Seu casaco quentinho, calça, touca e botas não são mais necessárias ao entrar no quarto. Ele é aquecido, com paredes e teto de madeira, cama king size fofinha cheia de almofadas e edredom, a cama com rosas espalhadas, uma champagne e duas taças.

As janelas são grandes, mas não dá pra ver ninguém, apenas árvores e montanhas, você olha pro quarto de novo e respira fundo, fecha os olhos e tem aquela sensação de paz que tanto esperou: o momento de relaxamento que você tanto precisava. Distante do caos, da cidade, das pessoas, do trabalho, de tudo que a vida tanto te cobra, aqui você não tem o que se preocupar.

Em um lado da cama ela já estava lá, cabelos longos e pretos, olhos hipnotizantes, lábios marcados e sorriso leve, deitada de roupão com as pernas cruzadas. Ela te olha, dá um sorrisinho safado de canto, olhar de quem está doida pra te devorar e diz:

- Vem cá, meu amor. Tira essa roupa que a água da banheira já está quentinha!

Você se derrete querendo mergulhar no abraço dela, ela representa paz, segurança, lar, é nela que seu corpo e sua alma se aconchegam, suas forças se recarregam e não há nenhum problema no mundo que alcance vocês quando estão juntas. Você tira a roupa, peça por peça, coloca num baú próximo da porta, coloca o roupão, vai em direção a ela, a abraça e dá um beijo. Ambas tiram o roupão e vão para a banheira.

Um pé, depois o outro, você entra devagar na banheira e se senta ao lado dela. Sente aos poucos a água aquecer seu corpo, percebe também que começa a sentir cada músculo do seu corpo um pouco mais leve conforme a água aquece, você a observa sentada ao seu lado, nua, com cabelo solto, as pontas que encostavam na água estavam flutuando. Um simples olhar dela te atinge, você se arrepia inteira de tesão, se aproxima e a beija, um beijo leve, gostoso, que encaixa tão bem que poderia não ter fim, ele se estende pro pescoço, onde você também morde, descendo para os ombros e fazendo-a se arrepiar também, tudo isso enquanto aperta os seios dela também e ela deixa a mão passear pelas suas pernas, com apertos e arranhões.

Você sobe no colo dela, ela beija seus seios, aperta, lambuza, e você fica cada vez mais excitada, com vontade de se entregar pra ela mais uma vez, porque mesmo que não seja a primeira, é cada vez mais gostoso, saboroso, viciante. Ela enfia dois dedos na sua buceta e massageia o clítoris, você rebola com uma mão apoiada na borda da banheira e a outra emaranhada no cabelo dela, esfregando os seios nela, não demora muito pra você gozar desse jeito, sem censurar o gemido alto de prazer e volta a beijá-la.

Você está relaxada, mas ainda excitada o suficiente pra continuar a mergulhar nela e deixar que ela comande também o seu prazer, aquele tesão que ainda não acabou, sabe? Mas agora você quer o sentir o gosto dela... Ela se senta na borda da banheira, se segura com os braços para trás. Você começa beijando os seios dela, saborosos, você não tem vontade de parar, mas desce beijando a barriga, até chegar na buceta, beija os lábios com calma, dá leves mordidas nas coxas até enfiar dois dedos, devagar, a encarando e observando como ela reage, ela morde os lábios e eu massageio enquanto chupa e movimenta a língua no clítoris. Você a escuta suspirar, gemer, até que ela diz:

- Isso, aí, não para...

Você acelera, cada vez mais rápido, ela goza, você solta o ar aliviada e extasiada de ter conseguido, continua lá, sentindo o sabor dela, deita a cabeça na coxa dela e a observa, ela sorri, o sorriso de prazer que você provocou, um dos seus preferidos.

Esse era só o começo desse infinito momento entre vocês, mas vocês saem da banheira, se secam, colocam uma camisola, pés na pantufa e vão direto pra cama. Ela te envolve com um abraço de conchinha, não há nenhum outro lugar no mundo que você queria agora senão este.


Escrito por :

Aline Cruz

Aline Cruz
Escrita sempre foi um refúgio e uma forma de transformar o que penso em realidade, antes em cadernos, hoje na internet como jornalista e redatora. Escrevo porque guardar tudo para mim seria egoísmo. Também faço teatro, mergulho nas músicas, viajo dentro de mim e também fora: sejam lugares, pessoas, histórias ou teorias.