Com a tecnologia cada vez mais avançada, o que não falta é Inteligência Artificial que imite as funcionalidades humanas, e as bonecas sexuais, por exemplo, como as que vendemos aqui na Exclusiva estão cada vez com aparência e até mesmo movimentos mais próximos de um corpo humano de verdade.
Mas digamos que o filme “Acompanhante Perfeita” vai bem mais longe, ele é protagonizado por um robô que possui até mesmo emoções. Ele foi lançado em 2025 e dirigido pelo Drew Hancock, se trata de um suspense com ficção científica, sobre um romance (aparentemente) perfeito vivido pela Iris (Sophie Thatcher) e Josh (Jack Quaid), um amor à primeira vista. Mas tudo começa a mudar, quando durante uma viagem entre amigos, é revelado que a Iris na verdade é um robô, ela é a que fica mais surpresa e passa a ter que lidar com as próprias emoções em relação a isso.
A partir disso, ocorrem episódios de violência, o primeiro é que ela mata um dos personagens em legítima defesa, já que estava prestes a sofrer um abuso. Isso depois, pela explicação do filme, entende-se que foi uma manipulação de alguns personagens para que isso acontecesse, já que é algo que eles desejavam.
Uma relação nada recíproca
Com o passar do filme fica claro como um romance que parecia perfeito, nada mais é do que aparências, o Josh coloca todas as expectativas sexuais e vazios emocionais em um robô, sem ter uma conexão real com ela. Enquanto ela, mesmo sendo uma IA, se conecta profundamente com ele e se frustra ao notar que realmente não é humana.
A partir disso é possível expandir a reflexão para a vida real, o quanto estamos colocando expectativas nas nossas relações e deixando de viver conexões reais com as pessoas? Elas são meras representações das nossas necessidades? Para ir ainda mais além, o quanto as mulheres ainda são tratadas como objetos dentro das relações e como isso as prejudica emocionalmente, fisicamente e em outras diversas proporções?
A manipulação de uma relação tóxica também é escancarada, a Iris vive para satisfazer as vontades dele, com aparência, voz, inteligência e tudo moldado da forma que ele deseja. Mas certamente, a finalização surpreende, como uma libertação feminina, no caso robótica, ela toma as rédeas da situação num final que fecha exatamente por onde o filme. havia começado.
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